sábado, fevereiro 18, 2006

A volta do Clube dos 30

Em 1986, um grupo de empresários e profissionais liberais de Itaituiba, no auge do ciclo do ouro, se juntaram para crair o Clube dos 30. O nome foi escolhidode acordo com o número dos sócios fundadores.

O clube foi fundado e funcionou muito bem durante vários anos. Mas, a crise chegou, vários sócios foram embora e o clube parou de funcionar. Durante o tempo em que esteve desativado houve de tudo por lá. Por último, um dos sócios se apossou do local e fez plantação de verduras, criação de porcos e de peixes, destruiu o campo de futebol e danificou as instalações. Mas, parece que essa esculhambação está com os dias contados.

Semana passada alguns sócios decidiram convocar uma reunião de assembléia geral, a qual foi bastante concorrida. Ficou decidido que o clube será reativado até o meio do ano.

Na primeira metade da década de 1990 frequentei muito o Clube dos 30, juntamente com minha família. Muita gente desfrutava do bucólico local, pois o mesmo era realmente muito agradável. Se o projeto de recuperação for levado em frente, diante da falta de locais de lazer nesta cidade, certamente o Clube dos 30 voltará a viver bons dias. Como eu, tem muita gente esperando por isso.

A notícia da semana
A semana terminou com a notícia da criação das novas reservas florestais na região, o que incomou a muita gente. O pessoal ligado`à atividade mineral está por demais preocupado com o futuro da mineração.

Para os leitores de outras cidades, informo que o ouro ainda exerce uma grande influência na economia de Itaituba. Embora não haja qualquer estatística oficial, fala-se que mais ou menos 60% de todo o dinheiro que circula na economia local dessa atividade.

Exagero ou não, o certo é que, realmente, ainda depende-se muito dos garimpeiros, de um lado, que continuam dando emprego para muita gente,e da mineração mecanizada do outro. Nesse particular, a Serabi desponta como a mais importante até agora, respondendo por 50% de todas as compras feitas no distrito de Moraes de Almeida. A empresa compra, também,na cidade de Itaituba.

Por tudo isso, não só quem trabalha diretamente com a atividade mineral tem todos os motivos para estar preocupado, como o comércio de uma forma geral. Vamos ver no que vai dar.
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O geólogo Jubal Cabral mandou o seguinte comentário a respeito da notícia que publicada no jornal O Impacto, postada neste espaço, com o título: ITAITUBA VIRA UM CANTEIRO DE OBRAS

Nazareno Santos, o poeta?
Pedra de brita? Então tá! Qual é o diâmetro utilizado? Quais foram os critérios para esta mistura?
Canteiro de obras em Itaituba? É uma previsão de Nostradamus II, Jota!

8:12 AM


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DNPM mente outra vez
Passou por Itaituba, quinta-feira, um certo diretor do DNPM, vindo de Belém, para tentar acalmar os ânimos dos que dependem dos serviços do órgão.

Como foi discutido neste espaço, com grande destaque, também no blog do Jeso, o DNPM fechou o escritório de Itaituba.

E não é que o tal diretor só veio aqui dizer que não procediu a notícia divulgada pela Imprensa da região e que o escritório não seria fechado coisa nenhuma.

Ora, se levaram os equipamentos, se não há mais transporte e se a última funcionária foi dispensada, o que é isso? Não é desativação completa? O diretor só veio aqui mentir, de novo.
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Cargill terá que fazer EIA
( Foto publicada no blog do Jeso e republicada neste espaço)

A multinacional Cargill vai ter que cumprir a sentença da Justiça Federal de Santarém que o obriga a realizar o EIA (Estudo de Impacto Ambiental) para o porto graneleiro que ela construir na CDP (Companhia Docas do Pará).

A empresa perdeu os últimos recursos judiciais no Tribunal Regional Federal, 1a. Região, com sede em Brasília, e por isso terá que iniciar imediatamente o EIA.

A Cargill pode recorrer ào STJ (Superior Tribunal de Justiça) ou STF (Superior Tribunal Federal), mas os recursos não terão efeito suspensivo. Ous eja, os estudos terão que ser realizados, já.

Quem entrou com processo contra a Cargill foi o Ministério Público Federal, através dos procuradores Felício Pontes Jr. e Nilo Batista.

Em 2004, o juiz Fabiano Verli proferiu a sentença, atendendo parcialmente os pedidos feitos pelo MPF. Mas a empresa recorreu da decisão.

Segundo o procurador Renato Gomes, que atualmente acompanha o processo, a decisão pode ou não levar ao fechamento do porto da Cargill. Tudo vai depender dos EIA.

Ele esclarece ainda que esse estudo não pode se limitar apenas aos impactos na orla da cidade de Santarém. E sim sobre toda a região oeste do Pará.

Além de determinar a realização do EIA, a Justiça de Santarém condenou tanto a Cargill quanto o Estado do Pará, responsável pelo licenciamento do porto, a recuperar qualquer dano ambiental que for comprovado na área.

"Os temores que existiam antes da instalação do porto, de expansão desordenada da soja na região se confirmaram plenamente. Agora, a empresa vai ter que dimensionar esses impactos e serão determinadas medidas compensadoras", explica o procurador Ubiratam Cazetta.

Deve ser feita uma reunião entre os procuradores da República que acompanham o caso para avaliar as consequências práticas da vitória jurídica alcançada pelo MPF no caso.

R$ 20 milhões

O porto, com 580 metros de extensão, começou a funcionar em 2003 e teve investimento de R$ 20 milhões. Foi erguido em área arrendada da Companhia Docas do Pará (CDP), com alvará de autorização expedido pela Sectam (Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente), sem a realização do EIA exigido por lei.

Entre as irregularidades apontadas pelo MPF está a existência de um sítio arqueológico no local, ignorado pela empresa, assim como foram ignoradas as possibilidades de danos ao rio Tapajós.

Fonte: MPF

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Da página No Mínimo
Coluna do Tutty Vasques

Número de má lembrança
Camisa 111 de Luizão no Flamengo não se refere ao massacre do Carandiru, mas serve, de qualquer forma, para que a gente não esqueça o coronel Ubiratan Guimarães.

Melhor não!
Não perguntem ao técnico Leão o que ele achou da tecnologia "sphere dry" das novas camisas da Seleção. Por muito menos o treinador do Palmeiras bateu num jornalista na semana passada.

Macho pacas
Roberto Calderoli, o ministro italiano que mandou fazer camisetas estampadas com as polêmicas caricaturas do profeta Maomé, faz um pouco o gênero Ciro Gomes de antigamente, quando ainda não conhecia a Patrícia Pillar. Depois que se casou com a atriz o ministro, como se sabe, afinou.

Era só o que faltava
Por essa Tom Jobim e Vinícius de Moraes não esperavam: Helô Pinheiro, para quem um dia a dupla compôs “Garota de Ipanema”, vai virar sogra de Roberto Justus no final de maio. Só se fala disso no Céu.

Responda rápido
Por que diabos desde que Lula parou de beber o preço do álcool não pára de subir? Deve ter dedo do Arthur Virgílio nisso!

Um comentário:

  1. Jota, quem é o "diretor" do DNPM que passou por aí?
    Sei que só existe um diretor: o João Carlos. Se tiver outro que se apresente e se denomine para sabermos seu cargo real!

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