
Falta o pão
O circo o prefeito Roselito Soares deu, patrocinando blocos de rua e festas para a escolha de Rainha do Carnaval 2006 e Fantasia Luxo. Agora, só falta o pão, que está sendo tirado da boca de quem precisa, através do mal uso do dinheiro público, para não dizer simplesmente desvio, rapa da grana da viúva. Não que eu seja contra o carnaval. Pelo contrário. Gosto muito. Sobretudo do carnaval de salão, quando a gente consegue encontrar um clube que toque as velhas marchinhas.
Bons tempos aqueles onde o carnaval era apenas o pão e circo das massas. Isso, por si só, já era motivo de reflexão. Tal como o Coliseu romano, sempre foi usado para desviar a atenção do povo das questões políticas. Políticos realmente usam e abusam de ópio para embriagar as massas. Sejam os tradicionais futebol e carnaval, passando pela religião. O que vale é ludibriar os inocentes úteis. E como funciona!
Qualquer semelhança....Com o crescimento urbano vieram também os problemas sociais para Roma. (O crescimento da populção de Itaituba foi maior com a diminuição do movimento dos garimpos). A escravidão gerou muito desemprego na zona rural, pois muitos camponeses perderam seus empregos. (No nosso caso, a escravidão acontecia nos baixões, mas a vinda para a cidade não representou a liberdade). Esta massa de desempregados migrou para as cidades romanas em busca de empregos e melhores condições de vida. (Ao migrar para a cidade, cuja economia decrescia, não o que procurava, que era trabalho). Temendo que pudesse acontecer alguma revolta de desempregados, o imperador criou a política do Pão e Circo. Esta consistia em oferecer aos romanos alimentação e diversão. Quase todos os dias ocorriam lutas de gladiadores nos estádios ( o mais famoso foi o Coliseu de Roma ), onde eram distribuídos alimentos. Desta forma, a população carente acabava esquecendo os problemas da vida, diminuindo as chances de revolta. ( Em Itituba o prefeito gasta bastante com futebol e com carnaval, para saciar a fome de diversão do povo, mesmo que a outra fome continue como sempre).
Roselito, bem que gostaria que o carnaval acontecesse umas seis vezes por ano, pois durante quase duas semanas, nem a Imprensa teve o que falar dele.
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Deu no blog do Jeso
PM indiciado por sumiço de armas
O capitão PM Márcio Veríssimo Gomes é um dos responsáveis pelo desaparecimento de oito armas de fogo do Destacamento Policial Militar de Jacareacanga.Essa é a conclusão do IPM (Inquérito Policial-Militar) aberto junho de 2005 e concluído há poucas semanas pela Corregedoria do CPR I (Comando de Policiamento Regional), com sede em Santarém.No início da semana, uma comissão foi criada por decreto, assinado pelo governador Simão Jatene, para apurar as faltas funcionais do capitão. Dependendo delas, o oficial da PM poderá até ser expulso da corporação.Paulo Roberto da Silva, tenente-coronel PM, foi nomeado presidente da comissão, que conta ainda com o major James Stephan Lima (interrogante e relator) e o major Antônio Moraes Puty (escrivão). Eles têm 30 dias para concluir os trabalhos.De acordo com o IPM, oito revólveres calibre 38, sob a guarda do capitão Márcio Gomes, sumiram do Destacamento da PM de Jacareacanga. O fato ocorreu em março de 2004.O sumiço foi caracterizado como “ilícito disciplinar e penal”. Uma infração considerada de “natureza grave”.
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Blog no Noblat
drama dos partidos nanicos
De Ranier Bragon na Folha de S.Paulo, hoje:
"À margem das articulações para a sucessão de Luiz Inácio Lula da Silva, pequenos e médios partidos políticos estão mergulhados em negociação com o objetivo de escapar da possível "extinção" a que estarão sujeitos a partir de 2007. É que entra plenamente em vigor nestas eleições a regra que joga no ostracismo legendas que não obtiverem pelo menos 5% dos votos para deputado federal no país, índice só atingido, nas duas últimas eleições, por 7 dos 29 partidos existentes hoje.
Embora afirmem acreditar que vão superar a meta de 5%, a chamada "cláusula de barreira" vem levando legendas como PSB, PTB, PL, PC do B, PPS, PDT e PV a negociar fusões, após as eleições, com o objetivo de atender à exigência e, assim, não ser relegadas à condição de nanicas.
"A grande reforma política será feita com a cláusula de barreira, que forçará a aglutinação dos partidos", diz Luiz Antonio Fleury Filho, secretário-geral do PTB.
Prevista na Lei dos Partidos Políticos, a cláusula exige a partir destas eleições um desempenho robusto nas urnas como forma de evitar a profusão das chamadas legendas de aluguel. Partidos médios e pequenos tentaram mudar a lei, mas a falta de interesse das grandes legendas evitou que a intenção fosse adiante.
Em 2002, só PT, PSDB, PFL, PMDB, PPB (hoje PP), PSB e PDT conseguiram superar o índice. Em 1998, foram quase os mesmos -trocando o PSB pelo PTB.
Os que não atingirem a meta -5% dos votos válidos para deputados federais no país, sendo 2% em pelo menos nove Estados- se igualam aos nanicos."
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Blog do Josias de Sousa
Jobim adia decisão sobre coligações
Misturando a esperteza do político com a conveniência do juiz, o presidente do STF, Nelson Jobim, decidiu adiar sua decisão sobre o pedido de liminar do deputado Miro Teixeira (PDT-RJ), para suspender a votação em segundo turno do projeto que acaba com o princípio da verticalização, liberando as coligações partidárias.
Jobim despachou um pedido de informações ao presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP). E mandou dizer que só decide depois que o pedido for respondido. Rebelo, que não nasceu ontem, deve adiar a resposta para depois de quarta-feira, dia em que a Câmara votará a proposta em segundo turno.
O gesto tornaria inócuo o pedido de Miro, uma vez que não haveria mais votação a ser suspensa. Restaria a análise do mérito do projeto. Algo que Jobim tende a transferir para o plenário do Supremo. Os juízes que compõem o tribunal voltam do recesso do Judiciário justamente na quarta-feira.
Falando a respeito, Aldo Rebelo disse que o Congresso é soberano para decidir a respeito do futuro das coligações partidárias. Para ele, ao derrubar a verticalização, a Câmara não está se confrontando com o Poder Judiciário.
Escrito por Josias de Souza às 18h47
Comentários (18) Enviar por e-mail
As voltas que o Serra dá!
Segue, degrau por degrau, a escalada verbal do prefeito paulistano José Serra rumo à admissão formal da própria candidatura à presidência da República. Nesta sexta-feira, qual um funâmbulo, Serra sinalizou, como quem sobe uma escada-caracol, que deve dizer algo a respeito até março.
"Meu nome aparece em todas as pesquisas que são feitas, não só pelo PSDB. Aparece na frente inclusive do presidente Lula no plano nacional...”, rodopiou o prefeito tucano. “Muita gente, em função disto, deseja que eu seja candidato. E, por isso, meu nome tem sido colocado", corrupiou novamente, sob os olhares de vários jornalistas.
"Outra questão é entre a pesquisa e a candidatura. E isso, pelo momento, não tenho nada a esclarecer. Oportunamente, se houver alguma coisa para dizer, eu chamo todo mundo e a gente vai ver isso lá para março", completou Serra, num volteio final.
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Altemar Prado (Temaco), 1º lugar Fantasia Luxo do canaval de Itaituba.
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Frase: "Nascemos com os olhos fechados e a boca aberta e passamos a vida inteira a tentar inverter esse erro da natureza."
Ufa! Demorou, mas voltou hein?
ResponderExcluirJota, Criticar o prefeito isso é normal e ele dá motivos, agora criticá-lo porque ajudou os blocos e as rainhas é brincadeira.
ResponderExcluirO poder público não tem só que cuidar da saúde, segurança e educação, tem que ver outros pontos, como esporte e lazer.
Os blocos e as rainhas do carnaval esse ano receberam subvenção e isso ajudou em muito o espetáculo.
Não seja tão cético ao ponto de ficar cego. Não queremos pão ou migalhas, queremos incentivo.