Uma operação conjunta da Polícia Federal, Delegacia Regional do Trabalho, Ministério Público Federal e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama) de Altamira conseguiu flagrar extração ilegal de madeira no município de Medicilândia, na rodovia Transamazônica (BR-230).
O crime ambiental foi descoberto em uma área na margem direita do rio Jauruçu, onde foi constatada a extração ilegal de 600 metros cúbicos de madeira. A madeira retirada sem autorização do Ibama pertence à empresa Comabil, mas nenhuma das toras tinha documento de origem. Segundo Roberto Scarpari, gerente regional do Ibama em Altamira, a madeira está sendo retirada de uma área que pertence à União.
O Ibama detectou ainda que, como madeireira está localizada na margem do rio o Jarauçú, o local está pode ser poluído pela serragem. A empresa Comabil já é reincidente na prática de crime ambiental a multa pela extração ilegal de madeira poderá chegar a R$ 300 mil.
Durante a operação também foram encontrados cerca de 20 trabalhadores que não tinham carteira assinada nem equipamentos de proteção, que são obrigatórios durante o trabalho. Os agentes da Polícia Federal prenderam o gerente de fazenda Francisco Ferreira, vulgo “Batista”, que estava na fazenda Grataú, em uma vicinal no quilômetro 140 da Transamazônica. Ele estava de posse de 5 espingardas calibre 12 e 20, um revólver calibre 38 e uma grande quantidade de munição.
“Batista” disse à polícia que era um prestador de serviços na fazenda que pertence a Idelcino Facite, o “Nino”, que usava o armamento para caça e que comprou as armas porque estavam baratas.
Fonte: O Estado do Tapajós
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