OAB REPRESENTA CONTRA PROMOTOR (Diário do Pará)
Dois advogados, no exercício da profissão, foram presos ilegalmente em Redenção, anteontem, por volta das 21h. Os advogados Carlos Eduardo Godoy Peres e Gleydson da Silva Arruda estavam no escritório profissional em que trabalham, atendendo um cliente (de prenome Alessandro), quando o promotor da comarca de Redenção, Nadilson Portilho, invadiu o escritório, acompanhado por policiais fortemente armados e, de forma arbitrária, prendeu os dois advogados sob a alegação de que estariam tentando extorquir o Sr. Alessandro.
Segundo depoimento dos advogados, a pretensa vítima, de prenome Alessandro, os procurou porque “queria contratá-los para promover sua defesa em uma Ação Civil Pública em que o MP é Autor”, mas previamente acordado com o promotor e sem conhecimento dos advogados, transmitiu a conversa por telefone celular em modo viva voz. Ao final da conversa, o promotor invadiu o escritório, acompanhado de policiais e prendeu os advogados em flagrante e recolheu pastas, documentos e computadores.
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NOVA LEI ELEITORAL DESEMPREGA (Diário do Pará)
Em agosto de 2002, dois meses antes da última eleição majoritária realizada no país, o empresário paraense Lourenço D’ávila, que tira seu sustento e de sua família de uma empresa de serigrafia, contava com cerca de 300 funcionários trabalhando quase 24 horas do dia para dar conta da demanda dos pedidos. Hoje a empresa conta com apenas 30% do total de funcionários de 2002, que trabalham, no máximo, até às 21h da noite.A realidade atual de Lourenço é a mesma de muitos empresários do ramo que sentem os reflexos da Mini-Reforma Eleitoral (Lei nº 11.300, de 10/05/06), que trouxe modificações ao texto da Lei Geral das Eleições (nº 9.504/97). A chamada Mini-Reforma eleitoral passou por uma análise do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em maio deste ano para definição de sua aplicabilidade sobre o processo eleitoral de 2006. Contrariando as expectativas, o TSE decidiu que ela vale nessas eleições, sim. Pelo menos, a maioria dos dispositivos da Lei 11.300/06, apesar do princípio da anualidade.A nova lei restringiu as formas de divulgação eleitoral. Foram proibidas a confecção, utilização, distribuição por comitê, candidato, ou com a sua autorização, de camisetas, chaveiros, bonés, canetas, brindes, cestas básicas ou quaisquer outros bens ou materiais que possam proporcionar a vantagem ao eleitor. Isso vale também para lixas de unha, batons, baralhos, marcadores de jogos, marcadores de livro, dentre outros.D’ávila acredita que, com essa restrição, seu faturamento reduziu em 60% em relação a 2002. “Nossa expectativa era que aumentasse 60% e não diminuísse”. Segundo ele, as encomendas de camisas eram prioritárias para qualquer candidato na disputa, seguido dos bonés, bottons, “pins”, faixas e bandanas. “Hoje reduzimos nossa produção a adesivos, banners e faixas, que também estão com sua utilização restrita”, comenta.
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O Liberal
Prefeito é investigado em nove inquéritos
O Ministério Público do Estado instaurou nove inquéritos civis públicos para apurar supostas fraudes cometidas pelo prefeito de Anajás, Edson da Silva Barros (PTB). Segundo o promotor Francisco de Assis Lauzid, autor dos procedimentos, em apenas um dia, 29 de junho passado, o prefeito publicou no Diário Oficial a contratação de sete modalidades de serviços e compras de equipamentos com dispensa de licitação em todos eles, alegando urgência para realização e conclusão das obras.
'Nenhum dos casos há urgência que justifique a dispensa de licitação', afirma o promotor. Em três meses, os inquéritos poderão ser transformados em ações civis públicas. O prefeito corre o risco de ser condenado por fraude em licitações, improbidade administrativa e outros crimes.
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