Ao final do penúltimo bloco do debate, onde os candidatos fizeram perguntas entre si, Almir Gabriel reiterou que a transferência da capital paraense para a cidade de Belo Monte é ainda uma possibilidade do governo tucano. Segundo Almir, o aumento populacional de Belém acarretaria problemas sociais e a transferência de capital poderia ser uma possibilidade para resolver o problema.
“Não disse que era uma proposta mas que era, e ainda é, uma possibilidade”, ressaltou ao final da tréplica a uma pergunta de José Priante. Ao responder a pergunta do candidato do PMDB, sobre o que Almir faria para manter Belém com o título de Metrópole da Amazônia, o ex-governador ainda fez projeções de orçamentos, dizendo que o Pará deve arrecadar R$ 30 bilhões em quatro anos, e afirmou que vai investir R$ 1,2 bilhão em Belém a cada ano de seu mandato. Nesse momento, Priante ressaltou que as contas do governador “não batiam”, uma vez que o governador anunciara investimentos maiores em outros setores, anteriormente.
Priante citou o livro de Almir Gabriel em que o candidato do PSDB faz reflexões sobre a política no Estado. Nele, Almir escreveu sobre a possibilidade de transferir a capital do Estado para Belo Monte. Mesmo falando de pessimismo dos candidatos no bloco final, Almir mostrou, no mínimo, o mesmo sentimento ao dizer que em alguns anos Belém poderia ultrapassar os 5 milhões de habitantes. “Uma cidade com um milhão de habitantes já traz problemas, com cinco então”.
Para evitar problemas sociais, Priante disse no bloco anterior que pretende criar uma rede de proteção social que vai contar como um programa chamado Cheque Família. “Que vai ser um programa pioneiro de complemento de renda às famílias que recebem o Bolsa-Família do governo federal. Será uma iniciativa do governo do Estado ao encontro do programa federal”, disse ele. Priante disse também que o programa Morar Legal, em seu governo, vai construir pelo menos 10 mil casas no Estado do Pará .
quais os pontos positivos e os pontos negativos nessa mudança
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