Belo Horizonte (MG) - O volante Diogo, do Cruzeiro , não corre risco de morte. Em entrevista coletiva concedida na tarde desta quarta, os médicos que atenderam Diogo trataram de tranqüilizar a situação. O jogador sofreu um infarto seguido de convulsão durante o treino do time mineiro, na manhã desta quarta, na Toca da Raposa 2.
Depois de ser submetido a uma cirurgia de emergência para normalizar a circulação, o jogador foi transferido para o centro de terapia intensiva (CTI), está consciente e não corre mais riscos. No entanto, ficará por pelo menos mais três dias internado no hospital Mater Dei, em Belo Horizonte, pois seu estado de saúde ainda inspira cuidados médicos.
Os médicos foram unânimes em dizer que o que salvou Diogo foi o pronto atendimento já na Toca da Raposa 2, no momento do infarto. O jogador estava iniciando os trabalhos, por volta das 11 horas, quando se sentiu mal. “Se o clube não tivesse o desfibrilador, o Diogo teria morrido por um mal súbito”, disse o superintendente médico do Cruzeiro, Luís Roberto Felipe. Além do uso do desfibrilador, o preparador físico Quintiliano Ramos e o assistente técnico Emerson Ávila, que fizeram o pronto atendimento, também utilizaram massagem cardíaca e respiração boca a boca para reanimar o jogador.
Na chegada ao hospital, cerca de 40 minutos depois da ocorrência, Diogo foi submetido a um pequeno procedimento cirúrgico para desobstruir a artéria coronária e para a colocação de uma espécie de mola no local, para facilitar a distribuição do sangue pelo corpo, em um caso semelhante ao do atacante Washngton, ex-Ponte e Atlético-PR. Os médicos ainda não identificaram a causa da ocorrência, que poderia ser atribuída a uma arteriosclerose (estreitamento das artérias) ou a um problema congênito, e também não quiseram fazer nenhum prognóstico em relação ao tempo total de recuperação do atleta.
Fonte: Gazeta Esportiva
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