segunda-feira, outubro 02, 2006

Menos ataques no segundo turno (será?)

Alckmin está reunido com sua coordenação de campanha em Brasília para definir a estratégia do segundo turno. E um dos primeiros assuntos da pauta de reunião é a mudança no tom da crítica a Lula.

Se no primeiro turno era necessário desconstruir a imagem positiva de Lula ligando-o aos escândslos, agora o negócio pode não ser bem assim.

Alckmin continuará, como já fez hoje no Jornal Nacional, criticando desvios éticos e a corrupção. Mas não quer pesar a mão ao ponto de aumentar sua taxa de rejeição que é menor do que a de Lula.

- No segundo turno vale a menor rejeição-, disse hoje o candidato na sede de seu comitê em Brasília.

O assunto corrupção, explicou o vice de Alckmin, José Jorge, será um adendo ao discurso. O que valerá agora é programa de governo e o trabalho de aliados já eleitos nos Estados.

- O segundo turno agora será mais propositivo. Toda essa investigação, por exemplo, do dossiê (contra José Serra), já tem seu espaço e está sendo noticiada pela mídia. Bater será um complemento ao programa - explicou José Jorge.

Blog do Ricardo Noblat

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