segunda-feira, outubro 23, 2006

Redivisão do Pará é assunto proibido

Já prestaram atenção que os candidatos ao governo do Estado não tocam no assunto criação de novas unidades federativas no território paraense? Nem falam que sim, nem que não. E sabem porque? Porque é um assunto muito perigoso.

O candidato que por ventura resolvesse falar a favor correria o risco de perder votos na capital e cercanias. Quem falasse contra, certamente perderia muitos votos nas regiões Oeste e Sudeste do Estado, que sonham com o Estado do Tapajós e no Sul, que quer ver o Carajás criado. Por tanto, para os dois finalistas é bom nem tocar no assunto. Como tanto Almir quanto Ana Júlia são contra, eles mantêm o silêncio sobre o tema.

Chama-me atenção, também, o fato de nehum jornalista ter perguntado a posição dos dois candidatos durante os debates. Sabe-se que em Belém vivem diversos colegas das duas áreas citadas anteriormente, mas, nenhum deles parece ter sido convidado para formular perguntas. Porque será?
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Meu amigo Val Mutran comenta a opinião acima, direto de Brasília.

É porque a ambos falta o que não se compra na feira: visão de um Estadista. Afinal, caro Jota Parente, o Pará não é mais um feudo dominado por amarelos ou vermelhos.

Além disso, o candidato que corajosamente viesse a público dizer: Não sou contra, nem a favor, o povo é que decidirá no Plebiscito. Esse seria o candidato vencedor.
Val Mutran
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Você está certíssimo, meu camo Val Mutran.

Um comentário:

  1. É porque a ambos falta o que não se compra na feira: visão de um Estadista.
    Afinal, caro Jota Parente, o Pará não é mais um feudo dominado por amarelos ou vermelhos.
    Além disso, o candidato que corajosamente viesse a público dizer: Não sou contra, nem a favor, o povo é que decidirá no Plebiscito. Esse seria o candidato vencedor.

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