segunda-feira, outubro 16, 2006
Sonho de Voar
Foto: Jota Parente
Trata-se de um Projeto dos funcionários da INFRAERO de Itaituba, que levou crianças, estudantes das escolas do bairro Jardim Aeroporto para um vôo de aproximadamente 40 minutos sobrevoando a cidade, O Rio Tapajós, com suas praias exuberantes e os localidades de Paraná-miri e São Luiz do Tapajós.
O projeto foi uma iniciativa da funcionária de metereologia Lílian, que sugeriu aos demais colegas da INFRAERO de Itaituba, que tentassem de alguma forma, no Dia da Criança realizar um evento que pudesse tornar possível o sonho de muitas crianças.Adilson Araújo, chefe do agrupamento aéreo de Itaituba, com os colegas, acataram a idéia de criar o projeto, haja vista que a principal atividade da empresa, é voltada para a aviação.
Os funcionários resolveram utilizar dessa facilidade para proporcionar as crianças um sobrevôo na cidade de Itaituba, somente com crianças matriculadas nas escolas próximas ao aeroporto. Foi então que nasceu o projeto O SONHO DE VOAR. A equipe da INFRAERO (Itaituba) foi atrás de alguns parceiros, que se propuseram a colaborar com o projeto. A partir daí, eles procuraram as escolas e no dia 12 de outubro, tornou-se então, realidade o sonho de voar para 12 crianças e adolescentes carentes do bairro.
A seleção das crianças é feita através de uma redação, com o tema: O SONHO DE VOAR. A seleção fica a cargo dos professores e diretores das escolas.Empresas como: Tié Táxi aéreo; PENA Táxi aéreo; Sorveteria Ray; SHELL e Petrobrás adotaram o projeto e pela 2ª vez tornaram possível a realização do mesmo. As duas empresas do ramo de aviação cederam as aeronaves para a realização do vôo, a SHELL e PETROBRAS, doaram o combustível para abastecer as aeronaves, e a Sorveteria e Pizzaria Ray doou alimentos e refrigerantes, para ser servido antes, durante e depois do vôo.
A senhora Eliana, proprietária da empresa TIÊ Táxi aéreo, disse que estava muito feliz em participar do projeto, acrescentando que como empresaria pretende aumentar o seu apoio para desenvolver melhor o projeto, pois segundo ela, “é pô aí que a gente descobre as vocações e os futuros pilotos e aeromoças; é preciso mostrar para as crianças que nada é impossível, sonhar é muito válido, e é possível realizar o sonho”.
Lílian, idealizadora do projeto agradeceu o apoio dos colegas, das empresas que colaboraram com a realização do evento e disse que estava muito feliz ao ver as crianças deslumbrando com a realização de um sonho que hoje se tornou realidade. “Não há dinheiro que pague ver a felicidade dessas crianças”.
As crianças, após o lanche, tudo pronto, a viagem começa e todo mundo apreensivo com o que aconteceria no ar. De repente, um começa a “vomitar”, outro, com os olhos fitos na paisagem, grita: “Olha lá”. Uma experiência inesquecível.No retorno, conversamos com a pequena Enilde dos Santos da Silva, 12 anos, que ainda respirando fundo disse que embora muito assustada, mas gostou do passeio. “Vi o rio, uma paisagem muito bonita, foi muito bom”. Até o próximo 12 de outubro.
Fonte: Itbnet
Por Lúcio Freire
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O blog toma a liberdade apenas de acrescentar que a JOTAN TÁXI AÉREO foi uma das parceiras desse projeto.
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O Código de Defesa do Consumidor em Itaituba
ResponderExcluirCom o advento da Lei Nº 8.078 de 11 de setembro de 1990, as relações de consumo no Brasil tomam um novo sentido e nunca mais seriam as mesmas, pois a partir desta lei denominada “Código de Defesa do Consumidor”, regras, sanções, direitos e deveres foram estabelecidos, promovendo uma equiparação das forças que atuam no mercado de consumo. Ah!!! Que bom se isso fosse verdade!!! Se isso acontece realmente, por aqui essa lei ainda não pegou.
Nos grandes centros comerciais, nas capitais e em alguns municípios, os consumidores quando se sentem lesados, podem recorrer ao PROCON ou a outros órgãos e entidades públicas da Administração Pública, mesmo que essas não tenham personalidade jurídica, mas sejam especificamente destinadas à defesa dos interesses do consumidor, por associação legalmente constituída há pelo menos um ano e que conste em seu estatuto a defesa dos interesses do consumidor, dispensada a necessidade de assemblear. Pode-se também recorrer ao Ministério Público, à União, aos Estados, aos Municípios e ao Distrito Federal.
Em Itaituba a realidade é outra, pois aqui não temos nenhum órgão publico e/ou associação que milite nesta área, bem como o Ministério Público há muito tempo anda com seu quadro reduzido, ficando assim impossibilitado de atuar de forma mais contundente na defesa do consumidor, gerando assim um certo ar de inércia e de completo abandono.
Diante deste cenário, barbaridades e atrocidades ocorrem a todo dia nas relações de consumo em Itaituba. São propagandas enganosas na televisão, cobranças de juros abusivos, não entrega de nota fiscal, entre outras. Quanto à não entrega de notas fiscais, alguns comerciantes locais, que estavam executando dívidas no juizado especial, viram o tiro sair pela culatra, pois lhes foram solicitadas às notas fiscais dos produtos que teoricamente teriam vendido e não teriam recebido. Como eles não apresentaram as referidas notas, a situação se inverteu e alguns estão sendo denunciados por sonegação fiscal e por outros ilícitos previstos no código de defesa do consumidor.
Embora raro, ainda ocorrem situações de vermos objetos sendo levados das casas das pessoas por funcionários e proprietários de lojas, numa demonstração de total desrespeito, expondo e fazendo pó do Código de defesa do consumidor. E nada é feito para combater isso, como se fatos dessa natureza fosse a coisa mais normal do mundo.
A Legislação não é tão somente para as empresas privadas, mas também para as empresas públicas e concessionárias, entrando neste leque as empresas de telefonia, que diga-se de passagem, são as campeãs de reclamação, as empresas de abastecimento de água, de energia, etc.. Estas concessionárias têm por obrigação de prestar serviços na quantidade necessária e de boa qualidade, sob o risco de indenizarem seus usuários ou de até perderem a concessão.
Na Câmara Municipal algumas tentativas já foram feitas para a criação do PROCON, no entanto, não lhes foram dadas o apoio necessário pelo poder público e da sociedade civil organizada para que se tornasse realidade. Enquanto isso não acontece, continuaremos aqui a viver este salve-se quem puder, a lei do mais forte, enfim, neste verdadeiro Faroeste Caboclo.