Diário do Pará on line
O grupo ligado ao empresário Chico Ferreira, preso na Operação Rêmora, nesta manhã, congrega mais de 20 pessoas, que ora se revezam como testemunhas ora como integrantes do quadro societário de, pelo menos, 10 empresas - muitas delas, com grande sorte para realizar gordas contratações com o Poder Público.
Exatamente como acontece com as empresas que ocupam o número 260 da Ferreira Pena. E também no caso de Chico Ferreira, há vários endereços coincidentes, como se viu. E sobram escândalos, como no caso da Promev, investigada, junto com a Lê Chalé, pelo Ministério Público Estadual, no rumoroso caso das cartilhas "Novo Pará 2002".
Há muito se comenta nos setores empresariais a ligação entre Marcelo Gabriel, filho do ex-governador do Pará, Almir Gabriel (PSDB), também preso na sede da PF, e Chico Ferreira. Segundo um empresário ligado ao setor de prestação de serviços ao Estado, nos negócios em que Chico Ferreira está, de alguma forma, também está Marcelo Gabriel.
Além disso, o grupo já possui ramificações em outros estados - como o Amazonas. Ao longo da semana, o DIÁRIO vai mostrar a história de todas as empresas e alguns dos escândalos em que estiveram envolvidas. No caso da empresas que ocupam o endereço da Ferreira Pena, 260, mais da metade pertencente, no papel, a Marcelo Gabriel, merece destaque o fornecimento de cestas básicas à Assembléia Legislativa, destinadas aos servidores da Casa.
O contrato, que em 1999, tinha o valor global de R$ 35.820,00, para a aquisição de 1.500 cestas básicas, foi tão turbinado na gestão do atual presidente (e, agora senador), Mário Couto, que hoje já se encontra em R$ 1,675 milhão, para 2.850 cestas. Até 2004, quem fornecia o produto era a Portal Comércio e Assessoria, algumas vezes com dispensa de licitação, que pertencia a Roberto Cruz da Silva.
A partir de 2004, entrou no circuito a Base Comércio, Assessoria e Consultoria, que coincidentemente também tem entre seus sócios o mesmo Roberto Cruz da Silva e sua avó, de mais de 90 anos, que ganhou a Concorrência Pública 002/04, depois de terem sido inabilitadas as demais participantes do certame. Detalhe: a Assembléia Legislativa possui, apenas, dois mil funcionários.
Outro fato interessante é que até a posse de Almir Gabriel em seu primeiro governo, Marcelo Gabriel declarava o Imposto de Renda como isento e após doze anos de poder dos governos tucanos, tornou-se um empresário bem sucedido e muito influente nos órgãos públicos estaduais.
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Meu comentário: Almir e Jáder deram sorte. Pelo menos as notícias ruins contra ambos não eclodiram durante a eleição.
Já pensaram no estrago que haveria nas hortas dos dois, caso o STJ tivesse decidido que acatava o pedido para que Jáder fosse processado por desapropriação por um valor muito maior do que o real, no caso das terras que ficam quase na fronteira do Pará com o Amazonas!
E o Almir, se o filho tivesse sido preso durante a campanha, creio que o barco tucano iria a pique muito mais rápido.
Os leitores que frequentam o blog já pararam para analisar a ficha dos nossos representantes?
Jáder, Flexa Ribeiro, Luis Otávio, Mário Couto, Vladimir Costa, Ademir Andrade.
Quanto ao Almir, um de seus grandes méritos foi conseguir evitar que estourassem escândalos em seu governo, pois, faz tempo que Chico Ferreira, sua trupe e os maioranas se locupletam nas tetas do erário do Estado.
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Há tempos não mantinha contato com o amigo Juvênncio Arruda. Ele comentou a nota acima, que só publico agora porque estive dois dias ausente.
Grande Parente,
metendo a taca...rsMerecem.
Essa quadrilha é antiga,.
E safadinha.
Abs
Juvêncio
Grande Parente, metendo a taca...rs
ResponderExcluirMerecem.Essa quadrilha é antiga,.E safadinha.
Abs