O comandante geral da PM, coronel Luiz Ruffeil, recebeu orientação direta da governadora Ana Júlia para fazer retornar à corporação os policiais militares que ainda estão à disposição de órgãos como o Tribunal de Justiça do Estado, a Assembléia Legislativa, o Ministério Público e a Prefeitura de Belém. Ruffeil calcula que 328 desses homens já estão de volta às ruas para reforçar o policiamento ostensivo. Mas ainda vai trazer para a tropa outros cerca de 900 policiais que exercem funções burocráticas ou estão a serviço de outras instituições e até de parlamentares e empresários.
Polícia a quem precisa
O argumento de juízes, procuradores e promotores quanto à necessidade de segurança policial em função da atividade que exercem, denunciando e julgando criminosos, é rebatido pela própria governadora. Ela costuma dizer que iniciou sua militância política há 24 anos, como sindicalista e empregada do Banco do Brasil, em Itaituba, uma região de grande tensão social, sobretudo naquela época, e nunca precisou de segurança pessoal. Outras profissões também estão expostas a riscos e não se pode atender a todas em detrimento da segurança pública, pensa a governadora.
Só o necessário
No TJE devem ser mantidas apenas as guarnições para dar segurança à ala carcerária, que abriga presos de Justiça em dias de depoimentos e julgamentos. Segurança pessoal de policiais militares, só para o programa de proteção de ameaçados de morte, como bispo D. Erwin Krautler e as testemunhas do assassinato da irmã Dorothy Stang.
Repórter Diário
Nenhum comentário:
Postar um comentário