quarta-feira, março 07, 2007

Mais serrarias podem fechar

Magno Gomes, da empresa HM Madeiras, que toca uma serraria no distrito Campo Verde, no km 30 da Transamazônica, sentido Rurópolis, disse ao blog, hoje, que ele e outros empresários desta região já não têm mais como suportar a não liberação de documentação para a exportação de madeira. A indefinição no processo de transição de competência de fiscalização do governo federal para o governo do Estado está matando à míngua o que restou o setor madeiro.

Isso soa como música para os ambientalistas que defendem a manutenção da floresta em pé, sem se importarem se aqui vive gente ou não. Se o governo brasileiro não se incomoda, como o farão aqueles que recebem dinheiro de fora para defender os interesses de outros países? Não posso deixar de dizer que existem os que defendem essa cause com ardor e com o desejo sincero de preservar. Mas, existe muita picaretagem nesse meio. Assim como existe madeireiro que não presta, provavelmente a maioria, existe ambientalista que quer mesmo é se dar bem.

Um comentário:

  1. Quantos ambientalistas tem em Itaituba? Aqui em Macapá a pressão dos ambientalistas de cobertura com carros importados também vem destruindo as serrarias e a incipiente indústria moveleira.Apesar dos 143.000 Km2 do Estado com 70% do seu território engessado por parques nacionais, reservas indígenas e unidades de conservação florestal e biológica, temos que comprar os nossos móveis de S.Paulo e do sul do país.E o feijão, o arroz e as frutas e verduras.E tudo.Aos amazônidas só restará a opção de catar castanha e recolher látex.Há outras opções mais qualificadas como cavucar a terra atrás de ouro, pistolagem, grilagem de terras, piratear músicas e filmes, punguear transeuntes, assaltar ônibus, arrastar crianças pelo cinto de segurança, atirar balas perdidas a esmo,ou seja, quase todas aquelas nobres atividades das favelas do Rio e S.Paulo.Como as pessoas de bem daqui, que são maioria, querem o futuro melhor para os seus filhos e netos, só resta a opção de engrossar as palafitas e os guetos de Belém, S.Luís, Manaus etc.Bem-estar no interior da Amazônia? Só para macacos, antas, saguis e cipó titica. Os 15 milhões de amazônidas que se explodam.Ou lutamos pela chegada das instituições republicans com cem anos de atraso, sáude, educação, estradas, justiça, segurança, universidades e desenvolvimento econômico auto-sustentável etc.e o pelo nosso direito inalienável de explorar as nossas riquezas e gerir científicamente os nossos territórios, sem a interferência de pessoas que estão a 3,4, 10 e 15.000 Km de distância ou o nosso futuro estará irremediamente perdido.Viva os Estados de Tapajós e Carajás!!!!

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