O polêmico jornalista Adelson Sousa, que andava afastado da atividade jornalística, estréia assinando a coluna Controle Remoto, na edição número 43 de Jornal do Comércio.
------------------------------
Atendendo convite do amigo J Parente retorno como colaborador no Jornal do Comércio. Nos anos 80 eu trabalhava na Tv Tapajós como operador e o Parente, me levou para o jornalismo da Rádio Tropical, onde também esteve naquela época, Fleury Colares, o âncora do Focalizando.
Daquela oportunidade resultou uma carreira profissional da qual me orgulho. Para muitos, uma atuação radical. Bons tempos de rádios Tropical, Rural e Tapajós, Televisão Tapajós e jornais impressos O Estado, O Impacto, entre outros. O envolvimento intenso com o sindicalismo, como presidente fundador do Sindicato dos Radialistas de Santarém, e a saudável boemia fazem parte desta agradável história.
Nesta coluna vamos dar espaço para as ações dos meios de comunicação local, os profissionais e principalmente, os bastidores.
Audiência
O programa Descendo a Ripa com Habib Bechara toma conta da audiência no horário das 18h30. É o único local, naquele horário e o experiente apresentador, ao dar um tom cômico na apresentação tem conquistado telespectadores. Com facão ou porrete ele desce a ripa nos "bandidos e cheira cola".
Cria
Bechara ao analisar os telejornais locais afirma que o Rede Cidade apresentado por Diego Mota e José Barros, com redação de Marilene Silva é muito bom. Segundo ele Diego é seu pupilo, dos tempos em que começou na TV Itaituba.
Acidentes
Nas últimas semanas dois acidentes envolveram profissionais do jornalismo local. Diego Mota e Picachu, no retorno de uma viagem a Rurópolis sofreram acidente, mas felizmente nada grave. Mais recentemente, o jornalista Lúcio Freire e o repórter e apresentador Camarguinho, quando retornavam de Novo Progresso, também foram vítimas de um acidente de carro. Os dois saíram machucado, mas, sem maior gravidade
Propaganda Kilométrica
Alguns telejornais locais são muito prejudicados por extensos intervalos comerciais. Pior ainda é quando o próprio apresentador se estende em inúmeras propagandas ao vivo. Isso, se por um lado rende mais financeiramente, tira muito a credibilidade dos programas. Anunciantes e diretores das emissoras não atentaram que esse tipo de publicidade só agrada a eles, principalmente o anunciante. Irrita o telespectador que usa o controle para mudar de canal.
Marcou posição
A repórter Andréia Siqueira marcou posição e não aceitou voltar para apresentação do programa Fim de Semana. A tentativa do diretor Ivan Araujo foi em vão e ele mesmo apresenta o programa enquanto a emissora treina algumas jovens para assumir o posto. Quando o Ivan usa o arquivo para produzir matérias o Fim de Semana fica melhor.
Produtora
O repórter cinematográfico José Mário Dutra, depois de uma temporada na TV local, resolveu fazer carreira solo. Comanda o Stúdio K. Com equipamentos e boa estrutura de estúdio, faz filmagens edita comerciais e documentários. A parte comercial fica por conta da Edileuza, o Amor que faz bater mais forte o coração do Zé.
Versátil
O apresentador Aldo Arrais tem se mostrado o mais versátil da TV local, no momento. Faz reportagens, apresenta jornal e um programa de entretenimento. O mais curioso é quando ele acaba de apresentar o jornal e rapidamente troca o tom formal pelo descontraído e o paletó e gravata por roupas esporte para retornar no programa de sexta feira todo "malucão" no Mult Art.
Comprometimento profissional ou político?
A um ano e quatro meses das eleições municipais, para alguns meios de comunicação a campanha política já começou. Alguns mantêm uma certa isenção, outros pisam no seu profissionalismo, do tipo que faz a pergunta e responde, deixando ao entrevistado apenas as alternativas de dizer sim ou não.
Até por minha história, acho que a crítica é necessária, o que prejudica é a campanha aberta que é feita. O compromisso deve ser com a notícia e com a população, não com interesses pessoais ou de grupos políticos, para evitar a desmoralização profissional. È preciso fazer jornalismo ouvindo os envolvidos e não apenas um, e deixar para que o telespectador ou leitor faça o julgamento.
O exemplo da campanha presidencial é nítido. O presidente Lula ficou quase quatro anos sendo atacado pelos principais meios de comunicação TV Globo, Revista Veja, Jornal O Estado de São Paulo e outros. Ao final ganhou a eleição com certa facilidade. Para aprofundar o tema sugiro a leitura dos artigos do Professor doutor em Comunicação Samuel Lima, que pode ser acessado no www.jesocarneiro.blogspot.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário