quinta-feira, julho 12, 2007

Edir ainda não definiu se será candidato a prefeito

"Eu ainda não me coloco como pretenso candidato, porque eu decidi me dedicar um pouco mais à minha parte profissional. Mas, já fui procurado por alguns possíveis candidatos. É lógico que toda pessoa que se lança à vida pública atende ao chamamento da população. Se mais na frente, por ventura, a população entender que meu nome pode representá-la bem, a gente vai pensar se sai candidato ou não".

Dr. Edir Pires ressaltou que em momento algum descartou a possibilidade de vir a ser cabeça de chapa em alguma composição política para o próximo pleito municipal. Ele garante que, caso não seja candidato, certamente fará alguma parceria com outro grupo, com o objetivo de melhorar Itaituba.

Com referência aos três nomes citados como os mais fortes para a próxima eleição, no caso o prefeito Roselito Soares e os empresários Valmir Climaco e Afábio Borges, Dr. Edir confirma que esteve conversando com Valmir e Afábio. Entretanto, de tais conversas não resultou nenhum compromisso político.

Em Itaituba a campanha política está começando cada vez mais cedo. Há mais de um ano da eleição, os pré-candidatos se movimentam com bastante preocupação visando à eleição do ano que vem. "Eu acho isso errado. Não deveria ser assim. É muito difícil para os pré-candidatos. Há um ano de três meses da eleição eles começam a se movimentar e a população vai se envolvendo. Isso é muito desgastante, física, psicológica e financeiramente", disse o Dr. Edir.
Quanto a sua situação partidária, ele continua filiado ao PSC, esperando uma decisão do Supremo Tribunal Federal a respeito da consulta feita por alguns partidos, na questão se o mandato é do candidato eleito ou do partido. De repente, disse ele, o STF legitima a decisão do TSE e Edir pode ser chamado para ocupar a cadeira de Alessandro Novelino, que se elegeu pelo PSC e foi depois para o PMDB.

Reformar Política – Tratando da Reforma Política que o Congresso está discutindo com pressa, depois que o TSE considerou que o mandato é do partido e não do político eleito, Dr. Edir acredita que ela será benéfica para a conjuntura política do País. Especificamente sobre um tema que não passou, a lista fechada, ele pronunciou-se contrário, pois entende que isso tiraria do eleitor o direito de votar num candidato de sua simpatia. Até se fosse lista mista, daria para aceitar. Mas, tem pontos em que concorda que é urgente adotar. A fidelidade partidária e o financiamento público de campanha são dois deles.

"O voto distrital misto seria um grande avanço para nossa democracia. O ex-governador Simão Jatene, logo após a eleição me falou: Edir, se nós tivéssemos o voto distrital misto, Itaituba teria hoje um deputado estadual, que seria você. Como não teremos voto distrital, pois a maioria do Congresso assim decidiu, vamos continuar convivendo com esse sistema político, com algumas mudanças que estão sendo feitas. Contudo, não há como negar que, o simples fato da gente ter a adoção da fidelidade partidária já vai melhorar muito, pois vai acabar com essa farra vergonhosa que é o comércio da troca de legendas, sem nenhum respeito pelo eleitor, que muita vezes vota no candidato, mas vota, também, no programa do partido pelo qual ele disputa a eleição, agreamiação com a qual o eleitor se identifica", finalizou o Dr. Edir.

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