Em agosto devem começar a funcionar as subprefeituras. São quatro ao todo. Moraes Almeida, Crepurizão, Campo Verde e Miritituba. Há quem ache que o prefeito Roselito Soares errou na dose, considerando que deveriam ter sido criadas duas, no máximo, para começar. Na medida em que a experiência fosse dando certo, outras seriam criadas.
Não se pode negar que a intenção é boa, conquanto o município ainda é muito grande, existindo muitas comunidades grandes e distantes da sede. Assim, mesmo que houvesse recurso suficiente e boa vontade, seria difícil marcar presença em todos os locais. A subprefeitura representará a presença efetiva do governo municipal em quatro importantes distritos de Itaituba. Entretanto, é uma faca de dois gumes.
Se até o momento o governo tem sido uma instituição ausente, com a subprefeitura ele será presente e muito mais cobrado. Dessa forma, os subprefeitos poderão transformar-se em ótimos cabos eleitorais do prefeito , caso a eles sejam dadas condições e tenham competência para realizar um bom trabalho. No entanto, caso aconteça o contrário, a imagem política do governo e do governante de plantão só vai piorar. Não será a simples criação desse órgão que vai colocar um ponto final nas críticas e nos pleitos do povo que vive nesse distritos.
O objetivo é nobre. Contudo, será necessário sair da retórica para a prática. Esses distritos merecem uma atenção muito maior do que foi dada até agora, por anos e anos e alguns deles, quando for criado o Estado do Tapajós se transformarão em novos municípios. Com autonomia, terão condições de se desenvolver. E Isso será bom para todos.
A Editorial
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