sábado, julho 07, 2007

A turma do contra

Divisão
A Associação Comercial do Pará vai discutir na reunião de segunda-feira o lançamento de um manifesto reiterando sua posição contra a divisão do Pará e estranhando o interesse de políticos de outros Estados e a adesão de políticos paraenses ao retalhamento do nosso território. Levar a questão para o plebicisto, diz a ACP, é abrir uma guerra intestina, colocando irmão contra irmão, o que outros estados souberam evitar, derrubando projetos iguais no Congresso.
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Essa nota, publicada no Repórter 70 (O Liberal) de ontem, não é nenhuma novidade. Afinal de contas, a ACP sempre se posicionou contrária à craição. O lado positivo disso é que a turma do contra mostra a cara. O jogo será duro e que ninguém se engane achando que caso a Câmara Federal aprove o plebiscito a gente vai nadar de braçada. A oposição será ferrenha de pesos pesados como a ACP. Mas, não é por isso que vamos esmorecer.

Quanto a O Liberal, a turma dos Maiorana não perde oportunidade de espezinhar quem luta pela redivisão territorial do Pará.

2 comentários:

  1. Na verdade essa tal de ACP está defendendo interesses dos Estados do Centro-Sul que desejam manter a região norte estagnada e os nortistas pobres e espoliados.

    Por outro, está preocupada, juntamente com o Vetusto Enchedor de Linguíça em manter a sangria das duas regiões de toda a riqueza que os tapajoaras, carajaenses e marajoaras produzem, sem devolver nada em troca, se desesperam pelo crescimento do movimento popular legítimo.

    Se entendessem um mínimo de comércio e economia, saberiam que a criação dos três novos Estados a partir do ingovernável território paraense injetaria cerca de R$ 9 bilhões na economia da região sem falar nos bilhões dos inúmeros projetos que seriam trazidos pela nova representação política dos 9 senadores e 24 deputados federais novos da região.

    Com um pequeno exercício de imaginação e criatividade poderiam como representantes dos seus associados empreendedores, entender que esses 04 novos Estados juntos abririam milhares de novas oportunidades de negócios e expansão de seus capitais.

    Como somente vêem os seus próprios umbigos e desejam impedir o desenvolvimento comercial de milhares de outros capitalistas, esquecem até que o clamor pela emancipação parte de quase 3 milhões de paraenses que residem nos Tapajós, Carajás e Marajó, além de outros 1,5 milhões dos emancipacionistas que trabalham e residem na região do Pará Próprio.

    Como não têm visão empresarial, nem humanismo suficiente para vislumbrar o lado social e econômico das propostas, desejam botar a culpa em um ou dois senadores de outros Estados que apóiam os políticos paraenses engajados no desmembramento.

    Assim, fazem o jogo dos seus patrões do sul do país que querem nos manter escravizados e a Amazônia um depósito de caçadores de mutum e atiradores de fechas da idade da pedra.

    Vão perder feio, porque a história ninguém poder parar, e muito menos a ânsia de liberdade de quase dois terços da população paraense.

    Aí, partem para todo tipo de apelação.

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  2. Oi Jota!

    No meu coment�rio, onde se l� fechas, leia-se flechas.

    Corrija o coment�rio, por favor.

    grato
    Beto Castro
    Macap�

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