Atenção senhoras e senhores passageiros! Dentro de alguns instantes estaremos partindo para...sejam todos bem vindos a bordo...queiram acomodar suas bagagens...qualquer dúvida chame um de nossos funcionários...tenham todos uma boa viagem...
Devia ser, mas, não é assim, quando se viaja de barco ou de lancha para Santarém. Há exceções, como o B/MN Natureza, do confrade Sebastião Lima e mais alguns poucos. Porém, a regra é a grosseria no tratamento com o passageiro que paga muito, mas muito caro por esse trecho, parecido com o que é cobrado para Manaus, muito mais distante e cuja despesa do dono do barco é incomparavelmente maior.
Ontem, segunda-feira, fui comprar duas passagens para voltar para Itaituba com minha mulher. Mal passava das 8 horas da manhã. Fui cedo para poder escolher o lugar. Até aí, tudo tem nenhuma alteração.
Quando cheguei às 15h30 para embarcar fui recebido pelo responsável pela viagem da lancha Princesa do Tapajós, ao colocar a caixa de um ventilador, medindo 70cm x 50cm x 40cm, da seguinte maneira:
"Você vai ter que pagar para levar essa caixa".
Fiquei indignado e esbravejei: você está me achando com cara de idiota? comprei duas passagens, vou levando duas valises normais e vou ter que pagar para levar esta caixa? não pago de jeito nenhum!
Dificilmente perco a calma. A não ser quando ferem meus direitos de cidadão.
O clima ficou alterado a ponto do cara dizer que se pudesse devolveria o dinheiro das passagens para que eu não viajasse.
Aí é que ele cometeria seu maior erro, pois acionaria a Arcon e a Capitania dos Portos, exigindo os meus direitos.
Depois de uns 10 minutos de confusão a temperatura baixou e a viagem aconteceu sem outras alterações. A não ser pelo calor infernal que os passageiros tiveram que suportar enquanto esperavam a partida. A central de ar-condicionado parece que é ornamento nessa lancha, pois nunca é ligada. O lanche que é servido é uma brincadeira. Apenas um copo de biz cola e um pacote com meia dúzia de bolachas. A passagem não tem desconto. Custa R$ 58,00, sem direito a choro.
Como diria Mário Sobral: "Valhanos quem?!!!"
É assim que somos tratados por um serviço, que embora seja prestado por empresas particulares, é uma concessão pública. Alguém, detentor de autoridade governamental precisa dizer isso para esses caras. Não há porque a gente aguentar tanto abuso. Parece que eles estão fazendo um grande favor deixando que se viaje nessas joças.
Quem não estiver satisfeitos que se manifeste. Os que acham que está tudo bem, também.
Jota Parente
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Meu prezado amigo Jota Parente,
ResponderExcluirEis um bom tema para um artigo o qual estarei te enviando.
Turismo é coisa séria e passa pela matriz de tranporte.
Já nem me recordo mais de quantas vezes fui pautado para acompanhar lancamentos de planos nacionais, estaduais e municipais de Turismo.
Vai-se um dinheirão jogado pelo ralo, pois, não há transversalidade de políticas para o setor que é um dos maiores faturamentos em vários países que nem se comparam com as belezas do nossos rios amazônicos.
Com uma diferença: lá fora esse é assunto tratado como assunto de Estado. Prioridade máxima, e ai das concessionárias de transportes ferirem o direito dos usuários. A multa pesadíssima os enquadra nos conformes.
Enviarei por e-mail um artigo com outras considerações.
Abs e bom retorno ao batente.
Infelizmente a realidade é essa mesmo.Na minha primeira viagem de lancha lembro que levei meu filho de 5 anos.Não me cobraram passagem dele,mas avisaram que se lotasse ele teria que ir no meu colo.Até aí ok,não era época de férias,tava bem tranquilo.Comprei a poltrona que fica bem em frente a tv.A poltrona ao lado tava vazia e meu filho ficou sentado lá,bem do meu lado.Depois de algumas horas,ele me pediu que o levasse até o banheiro.Eu o levei e qdo voltei vi que um funcionário da lancha(na faixa de 40 anos) estava sentado no meu lugar,ocupando as duas poltronas.Pedi licença e disse que aquele era meu lugar e ele respondeu com uma pergunta e de forma grosseira:
ResponderExcluir-Por acaso a senhora comprou esse lugar?
e eu disse que sim e apresentei o bilhete,disse tbm que tinha apenas levantado p levar meu filho ao banheiro.
Ele levantou e saiu de lá.Na parada seguinte entrou algumas pessoas e tinha várias poltronas vagas(inclusive as da frente).
Pois esse mesmo funcionário pediu que meu filho se levantasse e sentasse no meu colo p que uma mulher sentasse lá.Fiquei com raiva pois havia bem ao lado 3 poltronas vazias.
Depois de meia hora,um outro funcionário viu e disse que eu poderia colocar meu filho nas poltronas vagas e que ele poderia inclusive usar as duas para ficar deitado.
Meu filho rapidamente deitou e pegou no sono.Ele estava cansado e com sono e no colo não tava confortável.
O que falta é educação,aula de boas maneiras e mais responsabilidade dos donos de embarcação que não sabem que tem que dar instruções para seus funcionários.
Lanche é ridiculo!Tratamento idem!
Tayná Brandão.
Jota, bem vindo ao clube dos que são maltratados pelo transporte no trecho Itaituba-Santarém, estudando em Santarém, já moro aqui a 6 anos e são incontáveis as historias de desrespeito e verdadeira humilhação pelas quais passei e vi outras pessoas passar. Já mandei diversos e-mails para ARCON, assim como fiz reclamações formais na Capitanias dos Portos, mas nada vi de resultado, como aperador do Direito irei apelar agora para o Ministério Público para ver se temos algum resultado.
ResponderExcluirMoisés Aguiar