terça-feira, janeiro 15, 2008

Editorial

Desde o dia 1º de dezembro entrou em vigor uma portaria da Secretaria Municipal de Mineração e Meio Ambiente, proibindo o uso de aparelhagens de som nas portas das lojas. Entrou em vigor, mas, por enquanto ninguém está levando a proibição a sério.
Nos últimos dias de 2007, o que se viu no comércio foi um verdadeiro inferno sonoro, numa concorrência movida a um barulho ensurdecedor que incomodou a quem pretendia comprar alguma coisa e a quem simplesmente passava pela calçada.
Tem comerciante que pensa que o consumidor é surdo, pois mandar colocar o som no volume máximo. A impressão equivocada que dá e que vende mais quem fizer mais barulho.
Poucas vezes viu-se tanta poluição sonora como no final do ano que passou. Quanto mais gente entrava nas lojas que utilizaram esse tipo de argumento de convencimento de venda, mais alto ficava o som. Em passado recente, isso virou caso de polícia, indo parar na Justiça, que determinou ao infrator que moderasse. As próprias entidades de classe, tanto CDL como Associação empresarial, deveriam tratar dessa questão.
No começo de 2008, por enquanto, pelo fato de ser tempo de calmaria no comércio, a situação está sob controle. Porém, é bom que a SEMMA faça uma campanha educativa, para depois começar a autuar quem desobedecer, pois não dá para repetir a dose do final do ano. Ou então será mais uma dessas imposições legais que não pegarão. Para o bem da maioria, espera-se que essa pegue.

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