sexta-feira, fevereiro 08, 2008

A noite

Vou postar o comentário a seguir, pois considero que tem informações interessantes e comprometedoras a respeito do pós-assalto da D’Gold. O texto vai do jeito que veio. Só mexi na pontuação e na formatação dos parágrafos, para torna-lo mais compreensível, sem interferir no conteúdo em momento algum.

As pessoas citadas no comentário a seguir, têm toda liberdade para se defenderem, enviando e-mail ou comentário para este blog. A matéria é assinada.

Jota Parente
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Te respeito muito JP, assim como acompanho tua vida a bastante tempo. Estou te escrevendo para um desabafo. Eu sou taxista, andei uma boa parte da noite com pessoas ligadas ao crime de assalto da d`gold. Um pelo apelido de Tupete e a senhora Mel.

Estavam curtindo com dinheiro. Sempre calados, conversavam pouco mas com experiência em segurança preventiva desconfiei que tinha algo errado com eles. Trabalhei 5 anos na rede de Shoping Iguatemi.

Surgiu outra mulher por nome de Natalia rodando pelos bares; resolveram ir para um motel ( Carina); me chamaram para participar da orgia; não aceitei; tudo bem; foram após para festa na chácara Bom Sossego ficaram por lá até umas 4 da manha. Seguiram para uma peixaria na orla ( Paiakan ) Tupete, Mel, outra garota que não sei o nome e um rapaz gay. Tomaram uma caldeirada e seguiram para suas casas. Mel e o Tupete foram para o hotel 26 de maio na quarta rua. Falaram para mim pegá-los às 07:30 que eles seguiriam para o aeroporto.

Olhei na passagem dele estava itaituba-santarém-altamira. Acionei os policiais PMs Enildo e Albuquerquinho. Quando fui apanhalos no hotel tinha um PM desfarçando na frente do hotel. Seguimos para o bairro da paz para pegar sua bolsa e seguir para o aeroporto. Ele abriu a bolsa dentro do carro deu para ver uma bermuda amarela e uma quantia em dinheiro por volta de 2.000 reais. Lá estavam dois policiais da PM.

O mesmo foi no quiche botou a tarja na bolsa preta e fora sentar em um banco da praça. Quando percebeu a policia deixou a bolsa próximo do banco e saio desfarçando, lendo a passagem e a Mel ficou resmungando, que não era para ter se afastado da qui a perguntei, tem problema ela disse não.

Assim que foi abordado pelos policias do outro lado da praça ela disse vamos embora daqui. Jean Galego estava no local e viu que nós não saímos com a maldita bolsa. Os policias civis foram atrás dela e prenderam ele em um bar de um cabo no km5, onde se encontrava sua amante. Os dois disseram que eu não tinha nada a ver com eles mais a Policia Civil ficou com raiva de mim, por eles ter sidos presos.

O investigador Hercules e o escrivão Haroldo me procuraram e fizeram algumas perguntas e respondi; ela falou que estava tranquila não devia nada. Que teria acertado. Foram em minha casa e disseram que ele teria dito que a bolsa estaria comigo; era sugesta deles eu simplesmente disse que iria provar no Ministério Público e irei. Haroldo ficou bravo; arranjou Natalia, que ficou no motel com os dois assaltantes e combinou com ela para me denunciar. Fez uma ocorrência. Arrumou um mandato de busca em minha casa.

Não tem policia para prender assaltantes, mas para invadir casa de pessoa tem; não encontraram nada. Saíram preocupados. Irei denunciá-los no Ministério Público; passei a maior humilhação da minha vida. Eles sabem cadê o dinheiro; sou inocente Jota. Lutarei até a morte. Boa noite te admiro muito como pessoa e jornalista sei da tua vida.

Assinado: Maria Regina Maia

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