Júlio César de Castro Sousa, 42 anos, servidor federal do INSS, vive em Itaituba há doze anos, estando totalmente engajado na vida do município. Ele é filiado ao Partido dos Trabalhadores desde os 18 anos, pelo qual disputou a eleição de 2006 como candidato a deputado estadual. Neste ano de 2008 pretende brigar para conseguir uma cadeira na Câmara Municipal de Itaituba.
JC – Por que você quer ser vereador?
Júlio César – Eu faço parte de um partido através do qual a gente procura fazer uma mudança na sociedade, e o nosso grupo político acha que com a participação no Parlamento a gente pode fazer a diferença. A gente discutiu, e o meu nome, que tem estado na mídia, foi apontado como um dos pré-candidatos do partido. Eu aceitei o desafio de ser candidato a vereador para ver se a gente consegue mudar alguma coisa, pois a visão que o eleitor tem hoje dos políticos é que são ladrões, bandidos, e a gente tem outra visão. A gente acha que o político é um instrumento de mudança da sociedade, para melhor. Nossa intenção é trabalhar junto aos governos do Estado e da União, e claro, do município, para beneficiar o nosso povo. Não adianta fazer um monte de requerimentos sem que o Poder Executivo execute os mesmos. Nossa proposta é de trabalhar com as bases, formadas pelas associações de moradores, associação de estudantes, pequenos produtores, procurando trazer recursos para gerar emprego e renda para todas essas pessoas.
JC – Essa é sua primeira tentativa de eleger-se vereador?
Júlio César – Sim. Em 2006 eu fui candidato a deputado estadual, depois que recebi um convite da companheira Suely, que foi candidata a deputada federal. A pedido do grupo a gente saiu para agregar números. Essa vai ser a primeira experiência em nível municipal e a gente espera ser bem sucedido.
JC – Não lhe preocupa o enorme desgaste da classe política, incluindo aí o desgaste do PT, depois de vários escândalos?
Júlio César – Eu acredito que não, e aí é que a gente pode fazer a diferença, fazendo uma parceria com a população para fiscalizar as ações do Poder Executivo. Se você faz o seu trabalho em parceria com a comunidade, você tem como cobrar do Executivo a aplicação correta dos recursos que vêm para o município, assim como os da arrecadação própria. Hoje, o que a gente vê é que os vereadores não fazem esse papel de fiscalizar. Minha mãe sempre dizia: quando se vem de uma família de ladrões, de desonestos, a pessoa tem tudo para ser um deles; contudo, quem vem de uma família honesta, vai procurar fazer as coisas direito, e é o que eu desejo fazer.
JC – De alguma forma e em algum momento, a atuação da atual Câmara serviu de inspiração para você querer ser candidato?
Júlio César – Sim, pois o meu modo de analisar essa Câmara é o seguinte: esses vereadores se preocupam muito com eles e com suas famílias. Em segundo plano vêm as pessoas que os elegeram. Eu entendo que quando alguém se elege deve ter compromisso com as pessoas que acreditaram, que depositaram confiança de lutar por dias melhores para todos. Esse deve ser o papel do vereador; mas, essa Câmara não faz isso.
JC – Você acha que vai haver uma grande renovação na Câmara Municipal?
Júlio César – Se a população de Itaituba botar a mão na consciência e verificar o trabalho que esses políticos que detém mandato estão fazendo, com certeza a mudança será de 90%; quem sabe até de 100%. Para haver uma grande mudança na Câmara Municipal de Itaituba teria que ser feita uma limpeza, para que houvesse novas pessoas lá. Seria bom se a população colocasse gente nova na Câmara, tirando os vícios de gente que já está há dois ou três mandatos no Parlamento Municipal. É preciso mudar isso.
JC – Por que você quer ser vereador?
Júlio César – Eu faço parte de um partido através do qual a gente procura fazer uma mudança na sociedade, e o nosso grupo político acha que com a participação no Parlamento a gente pode fazer a diferença. A gente discutiu, e o meu nome, que tem estado na mídia, foi apontado como um dos pré-candidatos do partido. Eu aceitei o desafio de ser candidato a vereador para ver se a gente consegue mudar alguma coisa, pois a visão que o eleitor tem hoje dos políticos é que são ladrões, bandidos, e a gente tem outra visão. A gente acha que o político é um instrumento de mudança da sociedade, para melhor. Nossa intenção é trabalhar junto aos governos do Estado e da União, e claro, do município, para beneficiar o nosso povo. Não adianta fazer um monte de requerimentos sem que o Poder Executivo execute os mesmos. Nossa proposta é de trabalhar com as bases, formadas pelas associações de moradores, associação de estudantes, pequenos produtores, procurando trazer recursos para gerar emprego e renda para todas essas pessoas.
JC – Essa é sua primeira tentativa de eleger-se vereador?
Júlio César – Sim. Em 2006 eu fui candidato a deputado estadual, depois que recebi um convite da companheira Suely, que foi candidata a deputada federal. A pedido do grupo a gente saiu para agregar números. Essa vai ser a primeira experiência em nível municipal e a gente espera ser bem sucedido.
JC – Não lhe preocupa o enorme desgaste da classe política, incluindo aí o desgaste do PT, depois de vários escândalos?
Júlio César – Eu acredito que não, e aí é que a gente pode fazer a diferença, fazendo uma parceria com a população para fiscalizar as ações do Poder Executivo. Se você faz o seu trabalho em parceria com a comunidade, você tem como cobrar do Executivo a aplicação correta dos recursos que vêm para o município, assim como os da arrecadação própria. Hoje, o que a gente vê é que os vereadores não fazem esse papel de fiscalizar. Minha mãe sempre dizia: quando se vem de uma família de ladrões, de desonestos, a pessoa tem tudo para ser um deles; contudo, quem vem de uma família honesta, vai procurar fazer as coisas direito, e é o que eu desejo fazer.
JC – De alguma forma e em algum momento, a atuação da atual Câmara serviu de inspiração para você querer ser candidato?
Júlio César – Sim, pois o meu modo de analisar essa Câmara é o seguinte: esses vereadores se preocupam muito com eles e com suas famílias. Em segundo plano vêm as pessoas que os elegeram. Eu entendo que quando alguém se elege deve ter compromisso com as pessoas que acreditaram, que depositaram confiança de lutar por dias melhores para todos. Esse deve ser o papel do vereador; mas, essa Câmara não faz isso.
JC – Você acha que vai haver uma grande renovação na Câmara Municipal?
Júlio César – Se a população de Itaituba botar a mão na consciência e verificar o trabalho que esses políticos que detém mandato estão fazendo, com certeza a mudança será de 90%; quem sabe até de 100%. Para haver uma grande mudança na Câmara Municipal de Itaituba teria que ser feita uma limpeza, para que houvesse novas pessoas lá. Seria bom se a população colocasse gente nova na Câmara, tirando os vícios de gente que já está há dois ou três mandatos no Parlamento Municipal. É preciso mudar isso.
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