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Nem o fato da prefeita Maria do Carmo, de Santarém, onde está localizado do Hospital Regional do Oeste, ser do PT, tem ajudado.
Leia a matéria do Diário do Pará, de hoje.
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Hospital Regional fadado ao fim
22 leitos estão funcionando, mas capacidade é de 120
Eva Maués
O Hospital Regional Público do Oeste (HRPO), em Santarém, está quase fechando as portas. É o que afirma o médico Rodrigo Alexandre da Cunha, do Sindicato dos Médicos do Estado do Pará. Segundo ele, a situação já foi exposta à Secretaria Estadual de Saúde (Sespa) há algum tempo, mas até agora a compra de material para funcionamento de algumas unidades do hospital ainda não está regularizada.
Além da falta de materiais básicos, como luvas e medicamentos diuréticos, o médico denuncia que houve um problema no abastecimento e qualidade da água que comprometeu toda a lavagem de rouparia do hospital, tornando mais difícil ainda o atendimento. "A situação já foi comunicada há algum tempo, pois o Sindicato dos Médicos já realizou uma reunião com representantes de Santarém, onde requisitamos a contratação formal dos médicos e a regularização no fornecimento de material.
Estava havendo também atraso no pagamento", disse Cunha. No dia 2 de abril, houve outra reunião com a secretária de Saúde, Laura Rosseti, onde foram estabelecidos prazos para atender algumas reivindicações. "A secretária se comprometeu a estabelecer o atual gestor do hospital até o dia 12 de abril e também fazer o pagamento dos médicos referente a fevereiro no dia 15 passado, e até o dia 25 efetivar o pagamento do mês de março.
"Até o momento estes prazos vêm sendo cumpridos. Antes, a Organização Civil de Interesse Público Ciap, do Paraná, estava administrando a contratação de pessoal e a Sespa era a responsável pela compra de material, que não está regularizada", explicou o médico.
PROVIDÊNCIAS - O médico informou também que na quarta- feira o sindicato realizou uma reunião para elaborar um documento para enviar à Sespa com as reivindicações das pendências. "Não há como exercer medicina em alguns setores do hospital, como a UTI e as enfermarias. Estamos estabelecendo um prazo até o dia 25. Até lá todos os setores serão progressivamente esvaziados até serem fechados. Não haverá mais internações e teremos que dar destino a alguns pacientes.
Quando não houver mais condições de funcionamento, o hospital permanecerá fechado até que esteja regularizada a situação". Com capacidade para 120 leitos, hoje o HROP está somente com 22 disponíveis. Cerca de 60 médicos trabalham no hospital. Em nota oficial, a Sespa informou que parte dos materiais médico-hospitalares e medicamentos solicitados pelo HRPO será enviada hoje. A nota informa também que a Comissão Permanente de Licitação (CPL) enviou uma equipe a Santarém para fazer aquisições de materiais no próprio município e agilizar o processo de compra dos do material requisitado pelos médicos.
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