terça-feira, novembro 04, 2008

A caminho de Cusco

Passamos por Lima, cujo centro hisitórico é belíssimo. Infelizmente, nào havia um retorno que nos permitisse sair da Panamericana para chegar até o local, que era, ao mesmo tempo, tào perto de nós e táo longe. Passamos, entáo, direto para a cidade de Pisco, onde em agosto do ano passado aconteceu aquele terremoto terrível, que matou mais de 500 pessoas na hora e deixou mais de 300 desaparecidas. Como era sábado, véspera do Dia de Finados, e como chegamos à noite, resolvemos sair um pouco mais tarde de lá, para irmos até o cemitério local, para fotografar o local onde foi cavada uma vala na qual os parentes concordaram em promover o enterro coletivo das vítimas, pois a maioria, que já tinha muito pouco, tinha perdido o pouco que tinha.

Quarta-feira, três duas antes de termos chegado a Pisco, houve um abalo sísmico de 5,5 graul e outro da mesma intensidade na quinta. Felizmente, ficou somente o susto.

De Pisco partimos para Ayacucho, domingo, para de lá seguirmos para Cusco e Machu Picho. Foi uma pisada na bola, pois a estrada que vai para Cusco nào tem nenhuma condiçào. É de barro, com curvas curtas, nas quais a gente só pode pilotar a no máximo 40 por hora. Ainda tentamos, mas decimos tomar o caminho de Volta para Pisco, para aí pergarmos a Panamericana de novo e depois entrarmos na Transoceânica, esse sim, o caminho certo para Cusco. Isso fez com que perdéssemos um dia todo. Mas, tudo bem, porque Ayacucho é um lugar que respira hisitória, com uma populaçào de 150 mil habitantes e 33 igrejas, a maioria, do começo do Sélculo XVI.

Hoje de manhà saímos de Pisco com vontade de chegar a Cusco. Mesmo que nào tivéssemos que parar por 3 horas, 120 km depois de Nazca, nào teríamos chegado, porque é muito longe e a estrada cheia de curvas muito curtas. Tivemos que parar em Puquio, um lugar escondido no meio do nada, do deserto montanhoso do Pero, numa altitudade de quase 3 mil metros e um frio de rachar. Vimos as linhas de Nazca Amanhà cedo partiremos com destino a Cusco, com vontade de chegar lá.

Ontem passamos por Apacheta, um lugar há 4.746 metros de altura, o mais alto pelo qual passamos até agora. Quando chegamos perto de lá, fazia alguns minutos que tinha caído uma chuva de granizo.

Semana passada consegui falar com minha quarida mulher Marilene Parente, que estava com o Parentinho no colo, com meu querido filho Raoni e com minha querida filha Glenda. Só faltou o Ingo. A Marilene está dando conta do trabalho dela e do meu, tocando o Jornal do Comércio na minha ausência. Quando eu voltar terei muito que agradecer.

Informo que apesar de alguns percalços, eu e o Jadir estamos bem, tentando recuperar o tempo perdido com alguns incidentes atinentes à viagem. Pretendemos chegar na data prevista, até 14 de dezembro, no máximo. Estou com muitas saudades de todos.

Repito que só estou conseguindo publicar os comentários enviados para o blog. Nào há tempo para responder. As nossas motas estào respondendo bem. Um cara em Ayacucho deu um grau e acertou o ponto da moto do Jadir e de quebra melhorou o rendimento da minha. Estào subindo nas estradas montanhosas dos Andes sem reclamar.

Um agradecimento especial para minha sobrinha Ingrid pelo coentário enviado para o blog, dando força para nós.

Até a próxima!

2 comentários:

  1. Anônimo11:15 AM

    bom sr. Jota Parente, sua iniciativa é bastante criativa, no entanto falta algo que engrandeça sua viajem, ou seja imagens, poste umas fotografias que seu blog ira bombar de vez...
    Eulison Braga

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  2. grande jota paraense

    a comunidade do orkut blogueiros paraenses, que esta no: http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=54033045 esta convidando a vc no dia 22.11 a comparecer ao nosso 1. encontro de blogueiros na pizza hut doca a partir das 19 e 30.

    aguardo vc la!!! Abraços!!!

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