Sexta-feira passada, 14 de novembro, tivemos a enorme alegria de pisar, novamente, em solo brasileiro. Permanecemos por exatos 30 dias, fora do Brasil, tempo no qual percorremos na Venezuela, de sul a norte e de leste para leste, a Colômbia, de norte a sul, o Peru, de norte a sul e de oeste para leste, a Bolívia, país pelo qual passamos bem rápido, o Chile e a Argentina.
Em quase todos os lugares por onde passamos há serviço de internet. Ocorre que nossa correria não me permite estar em contato com a família e com os amigos, como gostaria. Não tem sido possível atualizar o blog com a freqüência com que os leitores esperam e merecem, uma vez que quase sempre chegamos à noite e partimos bem cedo. No dia que voltamos ao Brasil, de madrugada, preparei um texto diretamente na página de publicação do blog, mas, o perdi na hora de postar.
Todas as noites, antes de dormir, escrevo tudo o que aconteceu no dia. Está tudo registrado em uma agenda que minha mulher, Marilene Parente, colocou pouco antes de nossa partida. Já foram preenchidas mais de 200 páginas, sem faltar um só detalhe desta rica experiência. É material que vai ser publicado nas próximas edições do Jornal do Comércio, por muito tempo.
A VIAGEM – Tirando o aperto que passamos porque deixamos de trocar todos os nossos reais por dólares, na fronteira da Venezuela com o Brasil, vivemos momentos inusitados, perigosos e inesquecíveis. Comemos cada gororoba que só vendo. O pior cardápio foi na Venezuela. Como se come mal naquele país, onde a comida tem gosto de nada. É só atravessar a fronteira com a Colômbia que o sabor muda bastante e para melhor. No Peru dá para encarar e por lá o prato vem com uma quantidade enorme de alimento. Até lá o preço das coisas é bastante razoável, embora a gasolina não seja nada barata, apesar de ser menos cara que no Brasil.
O Chile é um país com uma qualidade de vida muito boa, mas, a vida por lá é bem cara. Se você está pensando em visitar o mesmo, prepare-se. Mais da metade do seu território é tomada por desertos e é exatamente lá que está a maior riqueza, a maior fonte de renda chilena. São as famosas minas de cobre, responsáveis pela maior parte das exportações. Nós passamos bem perto das jazidas, não entrando porque é proibido.
Tínhamos intenção de conhecer um pouco do deserto de Atacama. E não é que o atravessamos totalmente! Trata-se do deserto mais inóspito do mundo.
Entramos pelo norte da Argentina, por San Salvador de Jujuy, uma cidade de 800 mil habitantes, a qual é muito bem cuidada. E foi na Argentina o único país onde, de fato, tivemos problemas com a polícia rodoviária, porque os caras queriam porque queriam arrancar uma propina da gente. Mas, não demos.
Um dos momentos mais difíceis de toda a Expedição Itaituba-Amazônia, até o presente momento, foi a chuva de granizo que levamos nas costas. Porém, de tudo por que passamos, nada se compara ao rigor do frio intenso da Cordilheira dos Andes. Desse, nos consideramos. Vencemos a montanha, com sua rarefação do oxigênio, mas, ninguém consegue vencer aquele frio terrível. A não ser os nativos. Quem chega de fora sobrevive a ele.
O Jadir ainda conseguiu chegar a um posto de gasolina; eu estava atrás, parei e esperei passar, sentindo caírem as pedras de gelo sobre o capacete e sobre a jaqueta. Quando chegar a Itaituba contarei todos os detalhes pelo Jornal do Comércio e depois publicarei no blog.
No Brasil há uma semana, ficamos quatro dias em Itapiranga, terra do amigo Jadir, onde ele reencontrou seus familiares e amigos e nós aproveitamos para descansar, pois estávamos no nosso limite físico. No momento em que publico esta matéria, estamos em Itapecerica da Serra, pertinho da cidade de São Paulo, de onde seguiremos para Brasília, amanhã bem cedo e de lá rumaremos na direção de Itaituba.
No começo da semana que vem já será possível informar que dia chegaremos à nossa querida cidade pepita.
Um grande abraço todos e até à volta!
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Graças a Deus vocês deram notícias. Tenho acessado o blog todos os dias na esperança de obter notícias de vocês, mas nada ra encontarado. estou imensamente feliz com todo o progresso da expedição. Fico emocionada a cada postagem sua, meu tio. Você consegue colocar as palavras de tal forma que parece que a gente vive com vocês esses momentos. Não quero perder uma só edição do Jornal do Comércio. Tenho muito orgulo de ser sua sobrinha e assim como Marilene e e meu querido primo Parentinho, estou ansiosa pelotetorno de vocês.Sucesso nesta etapa final e um beijo no coração de vocês.
ResponderExcluirOlá Jota Parente, parabés à você e ao Jadir por essa aventura, onde vocês levaram orgulhosamente o nome de nossa querida cidade Itaituba, bem como a Amazônia no teu todo. Seria bom que você publicasse algumas fotos no blog relantado essa aventura.
ResponderExcluirE que outras aveturas venham
www.gilsonvasconcelos.blogspot.com
Parabén Jota Parente e Jadir Frank pela ousada avetura pelos paises da América do Sul, onde orgulhosamente vocês levaram o nome de nossa querida cidade Itaituba, bem como a Amazônia no seu todo. Seria Bom que algumas fotos fossem publicadas no blog relantado em foco essa Aventura. E Que outras aventuras venham. Parabés a dupla
ResponderExcluirGilson Vasconcelos
www.gilsonvasconcelos.blogspot.com