sexta-feira, dezembro 05, 2008

Erros e acertos

Expedição I
A Expedição Itaituba-Amazônia, idealizada pelo jornalista Jota Parente e excuda por ele e pelo professor Jadir Fank, chegou ao seu final sábado passado.Foi cumprido o percurso estabelecido no projeto, com os neceassários ajustes e correções imprescindíveis.

Expedição II
O trajeto inicialmente traçado resultaria em mais ou menos 32 mil quilômetros percorridos, sendo preciso manter uma média superior a 500 quilômetros diários, o que não é fácil como média pois surgem os imprevistos que consomem tempo. Esse tempo às vezes compromete o cronograma do projeto, que foi o que aconteceu.

Expedição III
O erro mais grave que os dois expedionários cometeram ocorreu na saída do Brasil, na cidade de Santa Elena de Uairem, na fronteira da Venezuela, onde eles deixaram de trocar todos os seus reais por dólares. Isso fez com que, mesmo com mais de um cartão internacional, algumas vezes tivessem muita dificuldade para encontrar um lugar onde comer, onde se hospedar ou onde abastecer, que aceitasse pagamento com cartão.

Expedição IV
Na ida para Ayacucho, uma das cidades peruanas com uma história muito rica, na qual há muitos monumentos históricos para se ver, ao parar num restaurante na estrada para tomar um café, Jota Parente perguntou a uma pessoa do local se passavam por lá muitos brasileiros de moto. Nem brasileiro, nem de lugar nenhum. Simplesmente, não costuma passar ninguém de motocicleta por aqui. Vocês não vão conseguir chegar lá nessas motos, respondeu a pessoa. Porque motivo, perguntou o jornalista. Porque tem que passar por lugares muitos altos e por causa do frio, que é muito violento, pois trata-se de um dos lugares mais frios de todo o Peru.

Expedição V
A moça que fez aquele comentário tinha uma boa dose de razão, pois sabia muito bem do que estava falando, porque vive naquele mundo elevado e gelado com o qual tivemos que nos defrontar.

Expedição VI
A Cordilheira dos Andes, onde os dois estavam, lugar no qual permaneceram por 20 dias, não tem complascência nenhuma com os seres estranhos que resolvem enfrentá-la. Aqueles que não estão preparados para tal desafio, podem ter certeza que sofrerão muito mais. Os dois orginários de Itaituba, acostumados a temperaturas de 32,34, 36 ou mais graus centígrados durante o dia, vivendo pouco acima do nível do mar, não imaginavam as dificuldades que teriam pela frene..

Expedição VII
Temperaturas quaze iguais a zero grau e estradas na montanha chegando perto dos cinco mil metros. Foram essas as pedras mais difíceis de serem superadas pelos dois. O pior de todos os lugares, naquela parte da jornadas de Parente e Jadir, até aquele momento, foi APACHETA, lugar nos andes evitado até mesmo por muitos peruanos, é um local inclemente com o seus visitantes. Do alto dos seus 4.746 metros de altura, no leito da estrada, com um vento forte e cortante soprando sempre das montanhas muito próximas, o Apacheta não perdoa os fracos e castiga os fortes. Nessa parte dos Andes os dois passaram alguns dos piores momento de toda a jornada.

Expedição VIII
Os dois motoqueiros itaitubenses tilitavam de frio, enquanto as motos reclamavam sem parar, falhando bastante. A Yamaha XTZ 125 do Jota Parente ia na frente, sentindo bastante os efeitos da altitude. Houve momentos em que chegou a pedir primeira marcha, mas, aos trancos foi em frente. Já a Honda Bros 150 do Jadir reclava ainda mais, chegando ao ponto dele descer da mesma, engatar uma primeira e tentar empurrá-la. Tentar, bem que ele tentou, mas, quem foi que disse que conseguiu prosseguir mais do que uns 50 metros, pois nessa hora faltou oxigênio para o seu organismo. Jadir parou ofegante e resolveu montar novamente na moto.

Expedição IX
Assim, os dois chegaram à bela Ayacucho, e onde pensava, que poderiam seguir para Cusco. Contudo, foram informados que deveriam fazer o caminho de volta até Pisco, na costa do Pacífico, pois a estrada alternativa era péssima. Eles ainda tentaram, mas o bom senso mendou que desistissem. Como as correntes das motos estavam folgadas e precisavam de lubrificação, eles passaram numa oficina para fazer a manutenção.

O Fator Edgar Sosa I
Esse é o nome do cara que resolveu o problema. É o tipo da coisa em que as aparências enganam, pois trata-e de uma oficina de fundo de quintal, comandada por um profissional de grande qualidade, que resolveu um problema que nehum técnico habilitado, das diversas concessionárias pelas quais passamos conseguiu.

O Fator Edgar Sosa II
Nada de apenas dar ganho na regulagem do ar parfa melhorar a combustão, o que tentamos exaustivamente, sem nenhum sucesso. O que o Edgar fez foi diminuir a vazão de gasolina, dentro do próprio carburador. O resultado desse trabalhos foi que a viagem na qual se gastou um tempo enorme paera ir (mais de dez horas para pouco mais de 350 km), fosse feita em cinco horas na volta. Por muitas edições seguintes serão relatados todos os detalhes da Expedição Itaituba/Amazônia, que foi muito rica em acontecimentos.

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