segunda-feira, março 15, 2010

Emílio, um decano da comunicação


Emilio Carlos Piccardo nasceu na cidade de Londrina, Paraná, no dia 28 de março de 1949. Ele é um decano da comunicação em Itaituba, tendo atuado ao longo de sua vida profissional, no rádio na TV e na imprensa escrita. É o profissional do ramo, há mais tempo em atividade. Emílio conversou com a reportagem do Jornal do Comércio sobre sua trajetória de vida, da qual quase a metade tem sido dedicada a Itaituba.

JC – Como foi sua infância?

Emílio - Minha infância e juventude foram em londrina no Paraná. Meu pai, imigrante italiano; minha mãe, alagoana, num lar muito harmonioso. Sou duma época que não existia o crack, não se falava em AIDS, em drogas, em AR-15. Época em que a gente vivia muito bem.

JC – Quanto aos estudos

Emilio - Todos os estudos eu conclui em Londrina. Ao concluir o cientifico, na época, ingressei na Universidade Federal de Londrina, onde eu estudei até o ultimo ano de Direito. Fiquei afastado alguns anos e fui jubilado. Portanto, eu não tenho terceiro grau completo.

JC – Começou a trabalhar quando ainda estudava?

Emilio - No período que eu era estudante eu fui bancário, no Banco ....., de São Paulo, depois eu ingressei no banco Bamerindus, que hoje e o HSBC, onde eu trabalhei por um ano mais ou menos, e trabalhei em varias emissoras de rádio.

JC – Lembra dos anos em que passou por esses empregos?

Emilio - Eu trabalhei em um banco de São Paulo de 1968 a 1974, depois eu fui pra Xerox do Brasil, onde trabalhei de 1974 a 1979; no HSBC eu trabalhei de 1979 a 1980. Nesse período eu já tinha atividades no radio. Trabalhei na Radio Londrina e na Rádio Difusora. A minha primeira experiência no radio foi na Radio Londrina, ZD4. Minha primeira experiência foi no ano de 1966. Eu era responsável pela discoteca da radio.

JC – Ainda em Londrina, na comunicação, trabalhou somente no rádio?
Emilio - Não eu tive uma passagem muito rápida e pequena na TV Curuá de Londrina afiliada a Rede Globo.

JC – Quando se deu a vinda para o Estado do Pará? Foi direto para Itaituba?

Emilio - Foi diretamente para Itaituba. Minha vinda deu-se através do seu João Ferreira, que na época era dono da Agencia Flip Táxi Aéreo, no ano de 1980. Ele era meu conterrâneo e eu já o conhecia. Eu já tinha estado em Itaituba há cinco anos, em 1975, passeando. Um dia eu estava em Londrina batendo papo e a senhora dele, D. Eunice, que tinha um escritório chamado Organização Pará, no prédio residencial do Truth. Ela precisava de uma pessoa para trabalhar no escritório de contabilidade, fez o convite, eu vim para ficar três meses e não saí mais daqui.

JC – O que lhe motivou a vir conhecer Itaituba?

Emilio - O que me motivou foi que eu queria conhecer a Amazônia ate então eu conhecia Manaus e Belém. Vim por meio de um piloto de nome Valter, que morreu aqui num acidente aéreo. Ele me trouxe para cá. Fiquei aqui 90 dias, gostei e voltei em 80 e nunca mais sair daqui.

JC – Não lhe assustou o clima de faroeste que existia na época em Itaituba?

Emilio - Seu eu disser que não me assustou, estaria faltando com a verdade. Assustou-me, realmente, pois eu vinha de uma região onde o crime existe, existiu e vai existir sempre, mais não era da forma que existia aqui. Enquanto o índice de criminalidade em Londrina naquela época era baixíssimo, aqui era altíssimo. Quase todo dia eram mortos dois, quatro, cinco ou mais em Itaituba. Mas, o salário era tentador.

JC – Por quanto tempo você ficou trabalhando no escritório?

Emilio – Até o final de 1983, inicio de 84 pra ser mais exato, nessa época eu já apresentava o jornal da TV Itaituba canal 6.

JC – Quando você passou a trabalhar em na televisão?
Emilio - Eu trabalhava no escritório da Organização Pará durante o dia todo e apresentava o jornal na TV Itaituba canal 6 aonde, onde funcionou a Rádio Itaituba (antigo Chapéu do Povo). Fui efetivado na TV Itaituba como gerente da mesma no ano de 1984 ficando ate 1985, quando infelizmente ela foi lacrada pelo DENTEL.

JC – Você começou logo como apresentador de telejornal?

Emilio – Não. Como apresentador eu comecei em 1982. Tendo passado dois anos nessa função, para depois assumir direção da emissora.

JC – Que lembranças você tem daquele tempo?

Emilio – Primeiro, eu me sinto orgulhoso de ter participado do inicio daquela atividade, uma vez que Itaituba tem um ditado que diz que tudo veio de maneira diferenciada. A TV veio primeiro que o Radio, o avião chegou primeiro do que carro e por ai vai. O Jornal Nacional, naquela época vinha gravado de Belém e nós exibíamos aqui com três dias de atraso. Por volta de 1984 para 1985 nós passamos a receber o sinal da Embratel, que era ali na 4º Rua, onde hoje é a Oi. Nós esticamos um cabo que saía da Embratel. passava pela Transamazônica e ia ate a TV. Era tudo muito difícil. O jornal na época era patrocinado pela Prefeitura Municipal de Itaituba, na administração de Francisco Xavier Lages de Mendonça (Fran Mendonça). Eu tenho boas recordações daquele tempo. Não havia celular, não se tinha fax, a internet ainda não existia. O que nos tínhamos aqui na época que eu me recordo, era o telex. Trabalhavam além de mim, o Aroldo Pedrosa, o Lobo, que está agora no SBT em Belém, a Marilene, que continua na Prefeitura, na assessoria, a Nazaré, o Ivan Araújo que também é da mesma época. Ele tinha cabelo e eu não tinha cabeça branca.

JC – Além do episódio da cobra, que você já contou, mas que é bom contar de novo, que coisas engraçadas aconteceram naquele tempo?

Emilio - Houve uma seqüência de crimes num determinado período. Eu fiz um comentário sobre esses crimes e uma pessoa que eu agradeço muito, e que há muito tempo eu não vejo chamado Iraí, filho do Pai Velho, chegou na TV por volta de 4 horas da tarde e falou que eu tinha que tomar muito cuidado, porque o que eu tinha falado havia incomodado gente da pesada. No outro dia, cedo, eu viajei para Londrina, onde eu fiquei por dois meses, por medida de precaução. O comentário que fiz foi sobre uma pessoa que não está mais viva. Ela nunca me ameaçou, mas tinha aquelas pessoas que eram amigas da mesma, que começaram a levar conversa. O camarada interpretou pelo lado errado. Depois eu voltei, conversei com ele e ficou tranqüilo. Essa pessoa chamava-se Miguel Apinajés e esse foi o momento que mais marcou a minha vida.

O caso da cobra foi engraçado. De vez em quando eu lembro e fico sorrindo. Eu apresentava na época, o Jornal da Globo (local), que era ao vivo. Naquela época nós fazíamos ao vivo. Nosso sistema de operação era Matic, que já era um sistema avançado aqui em Itaituba. Foi um investimento que o Chico Caçamba, o Altamiro e o finado Samuca fizeram na emissora. Eu estava apresentando o Jornal da Globo. Era mais de meia-noite no horário local e as instalações físicas da emissora eram muito acanhadas, muito pequenas, mesmo. Ali o calor era demais; então a gente ficava com as portas abertas. Estávamos no momento, eu e o operador. Eu sentava num determinado local no estúdio, ficava uma câmera fixa e o operador deixava correr. Eu estava apresentando o jornal quando vi alguma coisa se mexendo, quando fixei o olhar vi que era uma cobra, adentrando ao estúdio; eu vendo aquela cobra entrando, que não era nada. Comecei a dizer para o operador: olha a cobra, ele tinha deitado um pouquinho embaixo da mesa de áudio não ouviu nada porque estava sem retorno do meu áudio. E a cobra continuou se aproximando, até que uma hora eu fiquei em pé. Eu estava de bermuda, paletó e gravata. Dentro do estúdio a cobra bateu no tripé onde estava a câmera, que saiu do enquadramento e ficou me pegando da cintura pra cima. Foi uma confusão daquelas. Conseguimos matar a cobra, que tinha mais de 3 metros de comprimento. Não era uma cobra venenosa, mas ela causou muito espanto e surpresa para muito gente que estava nos assistindo naquele momento. Eu tive que agüentar essa historia da cobra por um bom tempo.

JC – Algum outro fato pitoresco de sua vida profissional?

Emilio - Eu lembro de um outro caso, quando chegou aqui a expedição do Jacque Cousteau. Ele e o filho dele, Henri Michel, com o navio oceanográfico Calypso, helicóptero, e todo aquele esquema que ele tinha. Numa sexta-feira, lá nas dependências do Carrapicho, ali na Marechal Rondon, estava o Henri Michel. Eu assumi o compromisso de entrevistá-los (pai e filho), no sábado às 08:00 da manhã. Só que eu cheguei de 09:30 para 10:00 horas. Os dois estavam no porto da balsa, no Calypso, que com a boina vermelha; eles estavam vermelhos, de raiva e pelo sol escaldante. Eu me aproximei do Jacque Cousteau para entrevistá-lo e ele nervoso me chamava de “monsieur”, não quero mais dar entrevista, chamou-me de tratante; não teve jeito, ele não concedeu a entrevista, de jeito nenhum, bravo, em função do meu atraso e ele tinha suas razões. Deixei de pegar uma entrevista histórica por causa desse fato.

JC – Depois que a TV foi lacrada, em 1985, o que você foi fazer?

Emilio - Quando ela foi lacrada pelo DENTEL, fui convidado para trabalhar com empresário Aldo Inácio, o Seu Mané, a quem eu devo muito respeito, pois comigo ele foi um homem digno e eu correspondi à altura graças a Deus. Eu fui trabalhar com Seu Mané, sem carteira assinada. Eu era relações publicas das impressas dele, onde fiquei de 1985 até 1988, quando eu saí para ser candidato a vereador, tendo conseguido me eleger.

JC – Quando você começou sua atividade política?

Emilio - Comecei em 1982 fazendo as primeiras reuniões do PT. Sou uns dos fundadores do PT em Itaituba. Eu fui, primeiro, candidato a prefeito de Itaituba, para depois ser candidato a vereador. Fui candidato a prefeito de Itaituba quando aqui era Área de Segurança Nacional, em 1985. O professor Anésio Ribeiro foi meu vice.

JC – Houve momento em que você achou que dava para ganhar?

Emilio - Nos achávamos que tínhamos condições, pelo seguinte motivo: existia uma animosidade muito grande entre a outra chapa e o Silvio Macedo, que era candidato do PMDB, cujo vice era o professor Felipe Melo. Criaram uma polarização entre eles (eles quem?) Enquanto isso, eu e o professor Anésio estávamos correndo por fora, o famoso cavalo pangaré, que de repente tinha condições de chegar na frente. Só que nós esperávamos que o Alexandre Primo que foi candidato a prefeito, tendo Teófilo furtado como seu vice, tivesse uma votação boa. Infelizmente a candidatura deles não decolou, a nossa também não, e com isso o Silvio foi o prefeito eleito.

JC – Além da fraca votação da chapa liderada pelo José Alexandre Primo, o que mais faltou para sua campanha ser vitoriosa?

Emilio - Faltou dinheiro na minha campanha. Eu só tinha um carro, o qual foi cedido pelo o comandante Machado, uma C10, que tinha escrito no capô “Duro na queda”. Ali era a minha casa. A gente rodava, comia o que as pessoas davam pra gente pela Transamazônica, Santarém-Cuiabá e tantas vezes dormíamos, como comíamos no carro. Foi assim a campanha toda. Mas, apesar de tudo fomos bem votados. Não fez vergonha. Pela falta de condições financeiras, foi uma grande vitória.


JC – Lembra quanto por cento dos votos teve sua chapa?

Emilio – Não. Não lembro de quantos votos eu tive na época. Na eleição seguinte eu me elegi vereador com 448 votos, um dos mais votados da época; inclusive virei presidente da Câmara, de 1989 a 1990.

JC - Você considera essa pagina da política em termos de candidatura uma pagina virada, ou não?

Emilio - Eu gosto da política eu estou ausente há muitos anos, até pela função que ocupo na emissora (TV Liberal), mas, não descarto a possibilidade. Quem sabe no futuro eu possa voltar novamente.

JC - Depois que você saiu da vereança, o que você passou a fazer?

Emilio – Bom, eu deixei a câmara no dia 1º de janeiro de 1993. Tirei uns meses para descansar e no 3 de abril de 1993, atendendo ao convite de Sebastião Lima, o Sabá, do barco Natureza, fui trabalhar na TV Muiraquitã, hoje TV Liberal de Itaituba. Vou completar 17 anos de casa, dia 13 de abril de 2010. Por aqui tem sido bom. Não reclamo de nada. Tenho uma forma de ver a vida pela qual eu não me arrependo de nada do que eu fiz. Eu acho que tudo teve um motivo, até os erros. Tenho dois filhos formados, tenho uma filha que vai se formar, minha esposa Lurdes de Fátima Soares Piccardo futuramente se aposenta, meus dois filhos Tiago Soares Piccardo hoje trabalha em Jacareacanga, Emilio Carlos Piccardo Junior já recebeu seu diploma e tenho uma filha que está no segundo ano de Direito, a Rafaela Soares Piccardo, além de um neto Cauã completou no dia 25 de novembro, três anos de idade.

JC – Quais são os planos do Emílio para o futuro próximo e em longo prazo?

Emilio - Para 2010 eu estou sentido que eu devo dar uma repensada na minha vida, tanto em termos de trabalho, pois já vou fazer 61 anos. Eu acho que mais do que justo alguém vir a me substituir neste trabalho. Futuramente, quem sabe tentarei uma volta à vida publica. existem convites de alguns amigos, de algumas pessoas, alguns grupos. Não sou filiado a nenhum partido, há aproximadamente oito anos.

JC – Qual o paralelo que você traça entre a imprensa que se faz hoje e a que se fazia nos anos 80?

Emilio - Da imprensa daquela época para imprensa de hoje, é como se fosse antes de Cristo e depois de Cristo. Hoje, os companheiros da imprensa talvez não passassem pelo o que eu passei. Como eu disse antes, houve um momento da minha vida em que eu tive que sair às pressas daqui de Itaituba. Então, hoje eu vejo que a situação está uma maravilha; temos a liberdade de expressão para criticar o presidente da Republica, criticar o Obama, o prefeito municipal, criticar o presidente da Câmara. A imprensa em Itaituba evoluiu bastante.

JC – Além da vez que teve que sair às pressas para Londrina, em alguma outra situação sentiu-se ameaçado?

Emilio – Não. Graças a Deus, não. Eu sempre tive o respeito das pessoas de Itaituba, daquelas que já se foram e daquelas que aqui estão. Sempre tive um respeito muito aqui na cidade. Só teve aquele incidente, que não foi nem originado, nem mesmo pela pessoa citada anteriormente, mais por alguém que estava do lado dela.

JC – Seu projeto de vida inclui continuar morando em Itaituba?

Emilio - Não me passa pela cabeça eu deixar mais Itaituba. Até pelo meu tempo de vida aqui. Aqui eu conheci a minha esposa, aqui eu constitui minha família, aqui eu tenho meus amigos. É um desejo meu, que após a minha morte, que eu seja sepultado aqui e aqui eu fique pra eternidade.

JC – Nesse tempo todo de Itaituba, conhece alguma história interessante relacionada com o garimpo?

Emilio - Eu lembro de um fato, de um pessoa chamada Chico Índio, que morava em Itaituba. Ele ficava meses no garimpo. Quando vinha com ouro e vendia, ele amarrava um barbante na calça dele e colocava várias notas e saía pela cidade dizendo que a vida toda ele tinha andado atrás do dinheiro; agora, o dinheiro era que tinha que andar atrás dele. Outra extravagância dele, marcante era que ele fretava cinco ou seis carros no aeroporto na época. Ele ia na frente, parecendo um imperador. Atrás seguia um chapéu panamá num dos carros e uns três ou quatro carros cheio de mulheres do km 6. Ele ficava durante dois ou três dias, dia e noite circulando na cidade. Só parava quando acabava o dinheiro e voltava para o garimpo. Quando pegava mais ouro, vinha novamente e fazia tudo de novo. Chico Índio morreu num acidente de carro, quando vinha de onde hoje é a Maloquinha, com o empresário Paulo da Jandaia. A porta abriu e ele morreu imediatamente.

Esta matéria vai estar na edição do Jornal do Comércio que circulará amanhã

5 comentários:

  1. Lucio Freire12:19 PM

    Gostei Parente, um abraço ao amigo Emílio e a você também.

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  2. Meio atrasado, mas só hoje li a entrevista do amigo Emílio Piccardo.
    Todas as histórias contadas por ele lembram uma Itaituba que vivenciava momentos fora da realidade das cidades consideradas normais. Itaituba não foi diferente das cidades onde tinham como economia a produção aurífera. As cidades produziam muito ouro, quando a sua maior parte era contrabandeado. Naquela época ainda não havia a reforma tributária, Itaituba vivia de pires na mão, se mantendo com os escassos recursos estaduais e federais. Daí não oferecer uma infra-estrutura como energia elétrica, escolas para os filhos das pessoas que vinham de fora ou da própria cidade que visualizavam um futuro melhor. A saída era investir o dinheiro ganho nos garimpos em outras cidades, como Santarém que chegou a produzir mais ouro que Itaituba sem ter um garimpo se quer.
    Enfim, Emílio é um comunicador que sempre esteve presente na defesa dos direitos das pessoas. Não vou me alongar, mas quero parabenizá-los pelos bons serviços prestados à nossa Itaituba.

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  3. Parente, considero o Emílio Piccardo, Londrinense de nascimento, uma das pessoas com teor de paixão mais elevado pela cidade de Itaituba. Daquelas que, mesmo numa rodada gastronômica, coisa que ele adora pela vida, alguém denegrir, diminuir a nossa cidade, ele é capaz de se ausentar do ambiente. Recentemente, em um tratamento de saúde, em Apucarana-PR, vizinha a Londrina, devido à frieza das pessoas ao seu redor, aumentou a saudade e sentimento pela cidade que acolhe a todos de braços e coração abertos: Itaituba.
    Um grande abraço!
    Luiz Henrique Macêdo

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  4. sou filho do agildo borba,meu pai passou um periodo em itaituba fazendo a campanha do politico e prefeito de itaituba que era virlande freire nao tenho certeza se o nome era esse mais ele me fala que foi a coisa mais linda que aconteceu em sua vida.ele e muito amigo do aldo e gostaria poder falar novamente com o aldo vou deixar meu tel pra quem puder passar esse tel para o aldo obrigado.1166870881 meu pai ficaria muito feliz em falar com o aldo.

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  5. Morei até 86 em Itaituba, Meu pai chamavasse Ingo e minha mãe é filha de lá Ivelises filha do Tote barros, lembro do Sr Emilio. e lembro de ter visto o chico índio andando na frente do supermecardo Samuca, com as tais notas de dinheiro amarradas, arrastando atrás dele.
    Boas lembranças!!!

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