terça-feira, março 23, 2010

O clima esquentou na Câmara

Hoje, a Câmara Municipal deveria votar, em segundo turno, a proposta assinada por dez vereadores, que modifica um dos artigos da Lei Orgânica do Município, a LOM.

No primeiro turno a aprovação foi por unanimidade, mas, houve, o presidente Hilton Aguiar foi surpreendido por uma manobra do governo municipal, que não quer ver a matéria aprovada, pois se isso acontecer, o prefeito terá que passar o cargo para o vice, toda vez que viajar. Hoje em dia ele pode se ausentar por até 15 dias.

O vereador César Aguiar comandou a manobra da situação, que não deu quorum para que a votação acontecesse. Seriam necessários oito vereadores presentes no plenário, e o tempo quase todo só havia sete.

Isso revoltou o vereador Peninha, que fez um discurso inflamado, que pediu ao presidente que não desse a palavra a César, pois ele, Peninha, tomaria o microfone de seu colega de parlamento, caso ele subisse à tribuna.

Hilton garantiu que não deixaria César falar. Ele, o presidente, também estava visivelmente irritado com a manobra do líder da situação, chegando a dizer, atendendo à sugestão de Peninha, que o projeto de lei estava aprovado, pois tinha a assinatura de quase todos os vereadores, inclusive o do vereador César Aguiar. Disse que quem se sentisse prejudicado que recorresse à Justiça.

Resta saber se a posição do presidente da Câmara será mantida, ou se ele vai tentar colocar a matéria em votação amanhã.

À sessão de hoje faltaram os vereadores Dico e Maria Pretinha. Pelos corredores da Câmara os comentários davam conta de que essas faltas faziam parte da estratégia do governo.

A informação que circulou dava conta de que teria sido o prefeito Roselito Soares quem teria pedido que a votação na acontecesse; outros comentaram que foi o vice-prefeito Sílvio Macedo, em vias de assumir, quem teria feito a solicitação.

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