Wwliton Lima (Comentário de ontem no Focalizando)

ELEIÇÃO

Encerrado o prazo para as convenções partidárias que indicou os nomes dos futuros candidatos, agora vai começar a romaria desses candidatos em busca de apoio.

E o panorama político que está se desenhando caminha para ser igual ao das eleições passadas quando os votos do eleitorado itaitubense se pulverizaram por quase duas centenas de candidatos. É claro que não pode exigir que o eleitor vote somente nos candidatos de Itaituba, afinal estamos vivendo um processo democrático e todo mundo é livre para dar o seu voto a quem quiser... Mas se pretendemos mesmo eleger um legitimo representante do município, as nossas atuais lideranças que tanto reclamam da falta de representatividade em nível estadual e federal deveriam dar o exemplo e não negociar os votos daqui com um monte de candidatos de fora.

Dentro da administração municipal, por exemplo os grupos já estão divididos, cada um apoiando um candidato diferente, ou seja, trocam os governantes, mas os costumes continuam os mesmos. E quando passam as eleições voltam as reclamações de sempre, de que o município continua a depender da boa vontade dos deputados que tiveram votos aqui, mas que representam outras regiões. Essa novela já estamos cansados de assistir, mas vai continuar se repetindo.

Welinto Lima
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Eu complemento afirmando que o prefeito Valmir Clímaco está perdendo uma grande oportunidade de mostrar força política, optando por fracionar seu grupo, indo um vereador para um lado, outro para outro, e assim por diante.

Quem vai apoiar o candidato do PMDB, partido do prefeito, se ele dividiu seu grupo? Será que o apoio ao vice será de faz de contas?

Além dessa divisão aí, ainda há o fato do presidente do partido, em Itaituba, o ex-deputado Wilmar Freire, já ter decidido que não sobe no palanque do candidato Edir Pires, de jeito nenhum. Inclusive, o blog levantou a informação de que ele já fechou seu apoio ao filho do deputado Domingos Juvenil, Osório Juvenil, candidato a deputado estadual.

Nunca o PMDB de Itaituba foi para uma eleição em nível estadual, tão fracionado quanto está agora. Não é uma questão de estar dividido, no sentido de haver desarmonia entre os membros da legenda. É um fracionamento, mesmo, comandado por aquele que é a maior estrela local do partido, o prefeito, que deveria trabalhar para unir as forças.

Como disse meu confrade Weliton Lima, em seu comentário de ontem, no Focalizando, “quando passam as eleições voltam as reclamações de sempre, de que o município continua a depender da boa vontade dos deputados que tiveram votos aqui, mas que representam outras regiões. Essa novela já estamos cansados de assistir, mas vai continuar se repetindo”. Itaituba vai sair da próxima eleição, do mesmo jeito que aconteceu em outros pleitos, sem um deputado estadual e reclamando, não se sabe de quem, nem para quem.

Acho que se o objetivo de Valmir foi esvaziar a candidatura de seu vice, pela dificuldade de convivência já conhecida dos dois, teria sido muito melhor ele ter optado por outro nome que pudesse unir o partido. Essa atual estratégia é que não parece a mais acertado. Para Itaituba, ela é péssima!

Jota Parente