Amigo leitor, não se empolgue com o título da notícia. Só estou postando esta informação veiculada pelo site www.notapajos.com.br para relembrar o quanto os nossos governantes nos enganam.
Isso aconteceu no dia 21 de janeiro de 2011, há dois anos e quatro meses, quase cinco.
Agora, como a corda apertou com o cancelamento de pedidos de soja pelos chineses, estão prometendo terminar a obra rapidamente. Só esperando para ver.
Jota Parente
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O presidente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes
(DNIT), Luiz Antônio Pagot, ratificou o compromisso do Governo Federal
em inaugurar a estrada BR-163, rodovia Cuiabá-Santarém, com extensão de
1.770 KM, em dezembro deste ano. Seguindo o cronograma da obra.
O
compromisso de Pagot foi manifestado nesta semana durante reunião com
diretores das construtoras que executam a pavimentação no Pará, onde o
Ministério dos Transportes investe R$ 1 bilhão na Cuiabá-Santarém e em
seu trecho coincidente com a BR-230, a Rodovia Transamazônica, no trecho
de 120 km entre Campo Verde e Rurópolis.
O anúncio feito por
Pagot era esperado há mais de 30 anos nos dois estados cruzados pela
Cuiabá-Santarém, que foi implantada no começo da década de 1970 e que 15
anos depois recebeu pavimentação no governo do presidente João
Figueiredo, entre Cuiabá e Nova Santa Helena.
A Cuiabá-Santarém é
corredor de integração nacional e seu projeto nasceu no governo do
presidente Juscelino Kubitscheck. Ela é parte de uma grande rodovia
longitudinal que interliga o Rio Grande do Sul ao Pará cruzando Santa
Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso.
Em dezembro,
quando a pavimentação unir o centro geodésico da América do Sul ao
Marco Zero à margem do rio Tapajós, em Santarém, o Brasil virará uma das
páginas de seu gargalo estrutural. Com essa rodovia o país estará mais
próximo do desenvolvimento, porque a Cuiabá-Santarém mais que um grande
rasgo na Amazônia é fator de integração, de abertura de mercados
vocacionais e a melhor rota para o multimodal de transporte São
Paulo-Zona Franca de Manaus.
A conclusão da Cuiabá-Santarém
acontecerá quase que simultaneamente ao término da obra da Ferrovia
Senador Vicente Vuolo, entre Alto Araguaia e Rondonópolis. Quando o trem
percorrer esse trecho, Mato Grosso oferecerá mais 250 km de linha
férrea ao multimodal de transporte de São Paulo a Manaus. Essa ligação
será muito favorecida com o asfalto chegando a Santarém. Essas duas
obras aquecerão a economia do setor de transporte em Mato Grosso.
Tomara
que fatores climáticos ancorados pelas intensas chuvas amazônicas não
impeçam o cumprimento do cronograma para a conclusão da obra e que
dentro do prazo a Cuiabá-Santarém seja definitivamente entregue aos seus
usuários e aos moradores em seu eixo de influência.
Quando a
história da construção da Cuiabá-Santarém for escrita suas páginas
contarão a saga de militares e civis do 9º Batalhão de Engenharia de
Construção (9ºBEC) de Cuiabá e do 8º BEC de Santarém. Falarão de
diretores e funcionários das empresas que participaram de sua construção
e que ao longo do tempo cuidaram de sua manutenção. Citarão a diretoria
e servidores do DNIT. Nesse contexto haverá espaço especial para Pagot,
não somente pela obra em si, mas principalmente pela habilidade por ele
demonstrada para afastar com sutileza as absurdas barreiras criadas em
nome de inconfessáveis manobras por razões que fogem aos interesses
nacionais.
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