Amigas e amigos do blog, já foi divulgada, sem grandes detalhes, a
informação de que o governo “bolivariano” da Venezuela, diante da falta
generalizada de produtos de consumo para a população, vai importar,
entre outros itens, 50 milhões de rolos de papel higiênico e 750 mil
toneladas de alimentos.
O país que detém as maiores reservas de
petróleo do planeta não consegue suprir nem alimentar seu próprio povo —
faltam arroz, farinha, óleo, massas, biscoitos, água mineral,
refrigerantes, salgadinhos, ovos, carne, frango, peixe, frutas e
legumes, leite e derivados — queijo, manteiga, iogurte –, até açúcar,
com toda a “amizade eterna” com um país açucareiro, a Cuba comunista.
Faltam também medicamentos, suprimentos hospitalares, produtos químicos essenciais à indústria local — e por aí vai.
Isso mais ou menos já se sabe aqui no Brasil. O que não foi
suficientemente comentado é a grotesca, ridícula “guerra do papel
higiênico”.
As enormes filas de gente em busca do produto diante
de supermercados, farmácias, mercadinhos e outros tipos de comércio em
muitas cidades do país mereceram uma séria acusação por parte do
governo: as pessoas seriam vítimas de uma “conspiração da mídia”,
segundo penoso pronunciamento de Alejandro Fleming, que carrega o título
de ministro do Poder Popular para o Comércio da Venezuela.
A
mídia ligada ao que o chavismo chama de “oposição apátrida”, assim, não
quer derrubar o governo pela força das armas, mas por meio de boatos
alarmistas sobre falta de papel higiênico, que levam dezenas de milhares
de pessoas às filas. As necessidades de asseio pessoal do povo, dessa
forma, entrariam no esquema “golpista” divisado por Fleming.
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