(Foto: Cezar Magalhães/DOL) |
Cerca de 100 pessoas protestam, neste momento, em frente à empresa Celpa, na rodovia Augusto Montenegro, contra o aumento na tarifa da energia elétrica paraense de 34,34%, que começou a vigorar desde hoje (07). O ato ocorre de forma pacífica e sem incidentes. Equipes da Polícia Militar estão no local.
Segundo informações de um dos líderes do protesto, Carlos Silva, o movimento é denominado de “Não dá para pagar essa conta” e é composto por pessoas que aderiram à causa espontaneamente, além de diversas lideranças comunitárias do Guamá, da Terra Firme, do Jurunas, de Ananindeua e de Icoaraci.
Os participantes do protesto realizam pequenos atos, que duram aproximadamente dois minutos, na rodovia Augusto Montenegro, na tentativa de mobilizar mais pessoas para a causa. Nenhuma das pistas, no entanto, seria interditada.
Em entrevista para o DOL, o manifestante denuncia que a Celpa impetrou, no Tribunal de Justiça do Pará, uma ação para tentar proibir o ato público e evitar que a sede da empresa fosse invadida. Ele afirma que isso é um atentado contra o direito de manifesto da população.
Carlos também conta que a mobilização da causa aconteceu, essencialmente, por meio da internet. “O nosso movimento foi se fortalecendo por meio das mídias sociais. Desde ontem à noite, mais de 2000 pessoas apoiaram a nossa causa pelo facebook. Nós faremos ainda um abaixo-assinado digital”.
Para o manifestante, os principais objetivos do protesto são a revisão do aumento e a conscientização da população. “Nós queremos uma revisão de valor para esse aumento, que vai gerar desemprego e muitos problemas para todos os paraenses. Isso é uma vergonha e gera revolta. É uma falta de respeito da Celpa para com a sociedade”, finaliza Carlos Silva.
Até o momento, nenhum representante da Celpa atendeu os manifestantes.
(DOL)
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