sexta-feira, maio 01, 2015

Ansonic traz o primeiro aparelho de ressonância magnética de campo aberto para Itaituba



Um aparelho desse tipo da foto, produzido pela Siemens, deverá entrar em funcionamento dentro de aproximadamente um mês, em Itaituba.

A Ansonic é a responsável pela iniciativa, cujo custo final, incluindo sua aquisição, transporte e gastos com instalação ficará em torno de R$ 2,5 milhões.

O elevado investimento conta com financiamento do Basa, pelo FNO.

A ousadia do médico Antônio Alvarenga fará com que Itaituba seja a segunda cidade na região Oeste do Estado a ter esse equipamento, que por enquanto só existe em Santarém.

O aparelho de ressonância magnética que está chegando, pesa dezoito toneladas.

Somente na preparação da sala onde o mesmo vai ser instalado, foram gastos R$ 140 mil, pois a mesma tem que ficar completamente blindada para evitar qualquer interferência exterior.

A Ansonic tem contrato com uma empresa especializada, de São Paulo, que fornece os laudos dos exames de imagens feitos aqui em Itaituba, a qual vai ser, também, a responsável pelos laudos dos exames de ressonância magnética, o que dá um grau de confiabilidade muito grande ao paciente.

Trata-se de um grande avanço na área médica em Itaituba.

A seguir, o blog destaca algumas informações da página da Medconnect, a respeito desse equipamento.
------------------------------------------------------------

Ressonância Magnética (RM) é um método que utiliza um campo magnético e ondas de radiofrequência para produzir imagens de diversas partes do corpo, portanto não utilizando radiação ionizante como nos exames de Tomografia Computadorizada e Radiografia. Um sistema de RM é composto basicamente de 6 módulos fundamentais: magneto, bobinas de gradiente, bobinas de radiofreqüência, suporte eletrônico, computador e console.
Existem basicamente dois tipos principais de magnetos. Os magnetos permanentes ou de campo aberto e os supercondutores ou de campo fechado. Os magnetos de campo aberto possuem intensidade de campos de até 0,3 Tesla e os magnetos fechados, acima de 0,3 Tesla até 3,0 Teslas (na prática médica os mais comumente utilizados são magnetos de 1,0 e 1,5 Tesla). Para termos uma noção mais precisa, o campo magnético da Terra é de aproximadamente 0,00005 Tesla.

As principais indicações para o exame de RM são: – Neurológicas: acidentes vasculares, tumores, aneurisma, trauma, processos inflamatórios. – Ortopédicas/reumatológicas: estudo do joelho, ombro, tornozelo, quadril, punho, cotovelo, pé, dedos, tumores, traumas, processos inflamatórios, etc. – Coluna vertebral: hérnias, tumores, trauma, processos inflamatórios, etc. – Vascular: estudo angiográfico de todo o corpo. Aneurismas, malformações, estenoses, pós-operatórios. – Abdome e Pelve: tumores, trauma, infecções, malformações, endometriose, etc.

Contra-indicações e riscos:

O exame de RM é indolor e inócuo ao organismo, não havendo efeitos colaterais conhecidos. Alguns pacientes, no entanto, referem claustrofobia, principalmente nos equipamentos de campo fechado. Mas muitos deles conseguem permanecer no equipamento durante o tempo de exame, mesmo nos de campo fechado, desde que bem orientados e esclarecidos pela equipe médica e paramédica de todos os procedimentos do exame, passo a passo. É fundamental a experiência da equipe para o conforto deste tipo de paciente. As contra-indicações do exame são pacientes com clipes metálicos de aneurisma e portadores de marcapasso cardíaco. Portadores de outros tipos de materiais devem comunicar à equipe antes da realização do exame.

O exame:

Um exame de RM dura em torno de 15 a 30 minutos, dependendo da complexidade do estudo. O paciente deve permanecer imóvel durante todo o procedimento, com a respiração suave e uniforme. Alguns exames exigem uma colaboração mais ativa do paciente, sempre orientado pela equipe. Dependendo da indicação e dos achados de imagem durante o estudo, pode ser indicada a injeção endovenosa de solução de contraste paramagnético, denominado Gadolínio.

Após a aquisição das imagens, estas são enviadas a um servidor de imagens por onde o radiologista acessa através de um terminal e emite o laudo. Estas imagens também podem ser transmitidas através da rede ou internet ao médico solicitante ou serem impressas em filmes radiográficos e/ou papel. A tendência mundial é a eliminação da impressão de imagens, já que as imagens eletrônicas têm inúmeras vantagens como custo, facilidade de envio e transmissão, arquivamento por tempo indeterminado e de poderem ser manipulados quanto ao brilho e contraste, tamanho, anotações e medidas das estruturas, dentre outras vantagens.


Nenhum comentário:

Postar um comentário