A violência tem sido o tema
dominante em todas as pautas do noticiário local em razão da crescente espiral
de crimes. O número de roubos
e furtos é alarmante, considerando o porte e as características de nossa cidade.
A pergunta que se faz é: quando
isso vai parar? A
resposta é simples e direta, quando os ladrões e receptadores começarem a mofar
na cadeia...
O aumento vertiginoso da
violência urbana vem sendo discutido em todas as reuniões sobre segurança
publica, e os representantes da sociedade organizada demonstraram nos dois
encontros recentes, o último deles, com o deputado Hilton Aguiar, que há uma
grande impaciência com o crescimento da criminalidade.
O que o cidadão comum quer saber é porque bandidos com uma
extensa ficha de crimes estão soltos, andando tranquilamente pelas ruas e ainda
praticando novos crimes.
Há relatos de vítimas de
roubos e furtos afirmando que já estão evitando fazer o registro
desse tipo de ocorrência na policia com medo de represálias dos bandidos e, no
curso das discussões sobre a violência surgiu também uma curiosidade que é
partilhada por toda a população: onde está a falha que permite aos advogados de
plantão na 19ª Seccional de Polícia sempre encontrar uma brecha nos inquéritos
para pedir e conseguir a liberdade de seus clientes, muitos deles com histórico
de grande potencial lesivo à sociedade.
É difícil para uma vitima
que teve o seu comércio roubado ou para quem teve os seus pertences furtados em
plena via pública entender certas incongruências da nossa legislação, e nesse
caso torna-se inevitável um olhar também para as decisões emanadas do
judiciário e, não se trata de questionar a legalidade das decisões, mas sim a
insensibilidade do magistrado em relação ao clamor de uma sociedade que está se
sentindo acuada com o avanço da criminalidade que é estimulada por essa
impunidade sem precedentes na historia de Itaituba.
Jornalista Weliton Lima,
comentário feito no telejornal Focalizando, quinta-feira, 18/06/2015
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