A indústria do ouro na África do Sul vem enfrentando sérios problemas.
Até o momento as pressões vindas dos preços baixos, custos elevados e dos sindicatos com suas intermináveis greves já causaram a demissão de mais de 35.000 mineiros.
Um número muito significativo que ameaça a economia e a estabilidade do próprio país.
No momento, segundo o Chamber of Mines, 31% das mineradoras de ouro e platina estão no prejuízo em uma indústria que empregava, em 2014, 119.000 na mineração de ouro e 189.000 pessoas na mineração da platina.
O sindicato dos mineiros (Amcu), insensível à situação dos seus membros, continua pressionando para que os salários mínimos mensais sejam de R$3.250 para os mineiros e R$1.820 para os operários braçais.
Esses números são considerados irreais para as mineradoras que já se preparam para um processo de demissão em massa. Estima-se que 43% , aproximadamente 132.000 funcionários da indústria do ouro e da platina, venha a perder os seus empregos.
Enquanto os sindicatos endurecem e colocam pedidos impossíveis, a África do Sul caminha para a instabilidade social.
Problemas sociais graves, relacionados às lutas salariais na indústria do ouro, não são incomuns na África do Sul: em 2012, 44 mineiros em greve foram massacrados pela Polícia em Marikana.
Fonte: Site do Geólogo
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