Real fraco é o retrato do empobrecimento
Com
a moeda norte-americana rondando os R$ 4,00, a relação PIB per capta em dólar
dos brasileiros deve chegar ao final deste a menos da metade do que foi no
primeiro ano de governo dela.
A
consequência mais visível disso é que ficou muito mais difícil para o
brasileiro viajar para exterior. O Brasil tende a perder posição no ranking das
maiores economias do mundo.
Mesmo
no cálculo em reais, o PIB per capta do Brasil deverá sofrer a maior retração
desde o governo Fernando Collor de Melo (1990-1992).
Em
termos de poder de compras, são as famílias mais pobres (que estiveram na base
da reeleição de Dilma) que mais sofrem neste ano.
No
acumulado de 12 meses, os grupos familiares que ganham até 2,5 salários mínimos
(R$ 1.970,00) conviveram com uma inflação de 10,4% acima da média da população,
segundo a FGV/RJ.
Em
outra frente, há forte queda no poder de compra por conta do desemprego e do
corte que os bancos vem praticando no crédito concedido às famílias.
Segundo
a Tendências Consultoria, a alta do desemprego, os salários maiores
substituídos por salários mais baixos e o arrocho no crédito levam a uma queda
de 8% no poder de compra das famílias neste ano, já descontada a inflação. (Folha)
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