Sinceramente,
confesso que não estou procurando "pelo em ovo ". Mas não posso negar
que "estou com uma pulga atrás da orelha". E a razão de tudo isso é a
construção do Hospital Regional do Tapajós.
E
nem se prende ao ritmo dos trabalhos e nem mesmo se será ou não (o que é já
notório) cumprido o prazo de conclusão.
Vou
direto ao assunto: a preocupação é sobre os recursos públicos alocados para
assegurar os custos dessa tão necessária e providente obra pública.
Tenho
me manifestado reiteradamente que a única forma de dissipar essa inquietação
(que não é só minha) seria o poder público dar publicidade de quanto já foi
gasto e quanto ainda está na conta bancária, do valor de R$ 120 milhões.
A
transparência pública impõe que assim seja, mas não está sendo.
Pior.
Com data de ontem, o diário oficial publica um termo aditivo, através do qual
repassa ao Consórcio Nova Saúde, mais três milhões quinhentos e noventa e seis
mil reais, para reforma (sic) e construção do HRT. Segundo a Secretaria de
Obras Públicas do Estado, o aditivo seria para custear acréscimo de serviços e
reajustes contratuais, com respaldo no art. 65, parágrafo primeiro da Lei
8.666/93, que disciplina a alteração dos contratos públicos.
A
pergunta que não quer calar é a seguinte: se a obra ainda não atingiu sequer
50%, será que foi o calorão que fez evaporar os R$ 120 milhões?
A
palavra está com os "meteorologistas", para análise e as necessárias
explicações sobre essas "trovoadas" contratuais.
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