É
consenso de que a COMTRI faz um bom trabalho para melhorar o trânsito de
Itaituba. Por isso, os agentes de trânsito foram homenageados pela Câmara Municipal
na manhã de hoje, juntamente com agentes de trânsito do Detran, por iniciativa
do vereador Iamax Prado (PMDB).
Ocorre
que a repetição de sessões com homenagens está sendo alvo de críticas de parte
da comunidade itaitubense.
Ano
passado o blog chamou atenção para o excesso de projetos de lei criando o dia disso,
o dia daquilo, e o Legislativo tirou o pé do acelerador. Agora, são as
homenagens que estão em moda.
Além
de deixar de tratar de questões mais sérias, a Câmara tem despesa quando faz essas
homenagens.
Mesmo
imprimindo na sua secretaria os certificados entregues, cada um deles está
saindo em torno de R$ 15,00, contando o gasto com tinta para a impressora e o
papel, que não é qualquer papel, mas um tipo especial que custa caro.
Tem
uma homenagem prevista para os próximos dias para missionários, na qual serão
agraciadas noventa e uma pessoas.
Com
o custo de R$ 15,00 cada certificado, isso vai ficar em R$ 1.350,00.
A
Câmara precisa ser mais seletiva nessas homenagens. O Legislativo municipal
deveria homenagear órgãos que se destaquem, assim como entidades, de forma
impessoal; não, as pessoas de cada um dos órgãos ou entidades.
Cada caso é um caso. Há situações nas quais pessoas, individualmente, devem ser homenageadas por relevantes serviços prestados ao município. Mas, para isso, existe um momento especial, no final do período legislativo de cada ano.
Cada caso é um caso. Há situações nas quais pessoas, individualmente, devem ser homenageadas por relevantes serviços prestados ao município. Mas, para isso, existe um momento especial, no final do período legislativo de cada ano.
Um
vereador que está preocupado como esse excesso comentou com a reportagem do
blog: já pensou, se algum colega resolver
homenagear a Polícia Militar ou o 53º BIS, e todos os integrantes de cada uma
dessas forças tiver que receber um certificado! Não vai ter papel, nem tinta
que chegue. Nem dinheiro.
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