"As
investigações tem nosso apoio. Contudo, é preciso coibir e ficar atentos a
abusos, porque um juiz de primeira instância não tem jurisdição para determinar
buscas na casa de uma senadora. Pode até se admitir nas propriedades privadas,
mas em uma residência oficial, em um apartamento funcional do Senado, só quem
poderia autorizar é o Supremo Tribunal Federal", disse Cunha Lima.
Para ele, não existem
razões para "tripudiar" dos adversários. "Por mais que o embate
político seja duro, há uma família por trás. Não há motivo para tripudiar. Temos
que ter responsabilidade. Não é algo para soltar fogos. Tem um limite no
embate, de respeito às pessoas. Apesar de políticos, somos gente, tem que ter
um mínimo de compreensão com a dor alheia", observou o tucano.
O parlamentar,
contudo, rebateu as críticas feitas pelo senador Lindbergh Farias (PT-RJ) de
que o processo de impeachment serviria para estancar as investigações e que a
ação desta quinta-feira teria como objetivo atingir o PT.
"Essas teorias
conspiratórias só demonstram o deslocamento da realidade.
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