Quem informa são os provedores de internet, que estão em polvorosa com a possibilidade do serviço viver uma situação de caos, se não for feito nada, como disse ao blog, Josué Castro, diretor da Slimnet, antiga Itbnet.
"O problema, primeiro, para
entender, está em toda a faixa da Transamazônica, começando de Marabá até nós,
tudo por conta da Eletronorte. O que acontece? A Eletronorte, há três meses, ou
quase quatro meses atrás, travou qualquer aumento de link para nossa região,
alegando que o link que ela havia vendido já não tinha mais como ser expandido
e que ela estava impossibilitada de vender mais, pois há necessidade de fazer
troca de equipamentos.
A princípio
parecia ser um problema passageiro porque a Eletronorte falou que seria
necessário cerca de um mês para resolver, mas a gente está vendo que se trata
de algo muito maior, pois já vai para quase quatro meses passados e toda vez
que a gente se reporta à Eletronorte as notícias não são agradáveis. Então, o
que a gente está fazendo, juntamente com todos os provedores desta região, é
nos unirmos para tentar agilizar uma solução.
Iremos até
São Paulo, onde fica a ABRINT, que é uma Associação de Provedores do Brasil,
pedir ajuda, uma vez que eles têm contatos melhores do que nós do Norte. Iremos
diretamente a eles para que nos ajudem, pois estamos aqui sem saber o que vai
acontecer. Dependendo do que for falado lá, a mesma turma vai a Brasília falar
diretamente com o pessoal na Eletronorte.
É bom frisar, que haverá um caos em todos
serviços de comunicação que dependem atualmente da Eletronorte se não forem feitos os investimentos necessários e que não tem como ser adiados. Celular, bancos
e provedores. Se em três meses a gente não tiver uma solução, vamos ter um
problema muito sério. Caso se prolongue por seis meses, diria que voltaríamos
ao tempo das cavernas. Será o caos".
Nenhum comentário:
Postar um comentário