Último a falar no evento, o senador foi anunciado como um candidato "sensato" que vai unir o país.
"Vamos arrancar o Brasil das mãos sujas de corrupção dos que nos assaltaram nos últimos anos", disse o senador, ex-tucano, que na última semana trocou o PV pelo Podemos.
"Sem reformas e sem mudanças mergulharemos nas águas sujas do fracasso", acrescentou.
O partido é uma atualização da sigla PTN, que obteve autorização do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em maio para mudar de nome. Apesar da inspiração na sigla homônima da Espanha, o Podemos brasileiro é lançado como um partido de centro, enquanto a proposta europeia é de esquerda.
O Podemos conta atualmente com uma bancada de 14 deputados federais e 2 senadores, com as filiações de Romário (RJ), que deixou o PSB na semana passada, e de Dias.
Embora oficialmente o partido se apresente como "independente" em relação ao governo de Michel Temer, ainda possui cargos como a presidência da Funasa (Fundação Nacional de Saúde).
Em seu discurso, a presidente nacional da sigla, a deputada Renata Abreu (SP), negou que seja motivada por cargos no governo. "Os que vieram para o Podemos não vieram por troca-troca, por ministérios. Vieram pela mudança", disse.
A aposta do partido é lançar candidaturas de "centro" ligadas ao discurso de mudança e de maior participação popular, sobretudo com intenso uso de redes sociais. Durante os discursos repetiu-se várias vezes que a divisão entre "direita e esquerda" era "coisa do passado".
Além de Dias, o Podemos pretende lançar Romário ao governo do Estado do Rio de Janeiro. O senador, contudo, não compareceu ao evento por problemas com voo.
O evento contou com a participação do ex-jogador de futebol Marcelinho Carioca e de Antônio Campos, que disputou a prefeitura de Olinda-PE, em 2016, pelo PSB.
Campos é irmão de Eduardo Campos, ex-governador de Pernambuco e candidato à Presidência da República morto em acidente aéreo em 2014.
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