A Manauara começou o jogo tomando a
iniciativa do ataque, imprensando seu adversário na defesa, sem dar muita
chance para o contra-ataque.
Até os seis minutos de jogo, o 0x0
continuava e cada equipe só havia tido uma boa chance para marcar, apesar da
maior pressão da Manauara.
Jogo bom de se ver, com os dois times jogando
na bola e somente uma boa chance criada por cada um. A do Trovão foi mais
clara.
A primeira falta do jogo foi praticada pela A
Manauara faltando 13.47.
Àquela altura o goleiro Bagle do Trovão já
tinha trabalhando bastante.
Quando parecia que o primeiro tempo terminaria
sem gols, Luisão abriu a contagem para A Manauara, sendo 1x0 o placar.
E ficou barato para o Trovão Azul, que foi
pressionado durante quase todo o primeiro tempo.
Repetiu-se desde os primeiros minutos da etapa
complementar, o que havia acontecido no primeiro tempo. A Manauara jogando
melhor.
Até os10 minutos jogados do segundo tempo o
escore continuar 1x0 para A Manauara.
Faltando 8 minutos para o fim do jogo, Andrezinho
fez o segundo da Manauara.
A essa altura, o Trovão Azul tentou partir para
cima de qualquer jeito, arriscando-se a levar o terceiro gol, e levou.
Faltavam 5.32 para terminar, quando o goleiro Labilá,
que é muito bom, também com os pés fez o terceiro para A Manauara, chutando de
sua área e acertando o gol adversário
3x0. Parecia sacramentada a vitória da
Manauara, pois embora cinco minutos e alguns segundos seja muito tempo em
futsal, tratando-se de um clássico, não é todo dia que acontece virada como a
que ocorreu do Trovão diante do Hay-Fay.
O que já era bastante ruim, piorou logo depois,
com o quarto gol marcado por Gigante, mas, a Manauara baixou a guarda, e quando
ainda comemorava, o Trovão descontou com Ney, que voltaria a marcar em seguida,
renovando as esperanças da nação azul.
Parecia que o imponderável estava dando o ar de
sua graça, e assustou a torcida da Manauara, enquanto a do Trovão encontrou
forças para entoar o canto de guerra que embalou a reação do time contra o
Hay-Fay: ah, eu acredito!
Mas não bastava apenas acreditar. Era preciso
jogar mais para tentar parar a inspirada equipe da Manauara, que passado o
susto fez 5x2 com Anderson, faltando apenas 1.40 para terminar, e ali as coisas
ficaram praticamente impossível para uma espetacular reação azulina.
Ainda mais porque Dieguinho deixou sua marca
assinalando o sexto gol.
Ney, o artilheiro da noite, ainda voltou a
descontar, mas já não havia mais tempo para tentar mudar a sorte de seu time no
jogo.
Final, A Manauara 6 Trovão Azul 3.
A Vitória da Manauara foi justa
porque jogou mais o jogo todo.
Apenas um gol no primeiro tempo, quando
A Manauara abriu a contagem, enquanto na segunda etapa aconteceram oito gols.
A Manauara está classificada para a
grande final, sábado.
A grande torcida do Trovão Azul foi
em massa ao ginásio, ornamentou seu setor, levou charanga, empurrou o seu time,
mas, não foi suficiente para fazer o mesmo abrir a compacta defesa e parar o
rápido ataque da Manauara.
Como no primeiro tempo, Bagle, goleiro
do Trovão trabalhou muito, sendo seu melhor jogador em quadra.
Vitória justíssima, que premiou quem
buscou alcançar o principal objetivo de um jogo de futsal, que é o gol. E fez
isso com grande competência.
Arbitragem de Paulo Cecil e Sílvio
Caldas, tranquila e segura.
Sábado acontecerá a grande decisão
entre Climafrio x A Manauara.
Quando chegava ao ginásio, conversei
com o técnico Cléo Colares, da Manauara, querendo saber o que ele esperava de
sua equipe.
“Olha Parente, agora é outra
história, é uma competição à parte. Foi isso que passei para os meus jogadores”,
disse ele.
E semifinal é de fato outra coisa,
pois não tem próximo jogo. Ou ganha, ou sai mais cedo da competição.
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