Adriana Lopes Presidente aclamada |
Blog do Jota Parente - O Sindicato dos Lojistas de
Itaituba – SINDILOJAS depois meses de muito trabalho, foi oficialmente criado
na noite de hoje, numa assembleia geral que contou com a presença de 23 empresários,
que são agora os fundadores da nova entidade.
O esboço do estatuto da nova entidade, com 21
páginas, foi lido pelo presidente da CDL, Patrick Sousa. As discussões sobre
pontos onde houve algumas divergências não foram muitas, o que fez com que não
demorasse tanto quanto se previa.
Após
a leitura, foi colocado em votação, e o estatuto foi aprovado por unanimidade.
Seguiu-se, então, a eleição para a primeira diretoria do SINDILOJAS, com chapa
única já pronta, embora tenha sido colocado para a assembleia a possibilidade
de mudanças, desde que algum dos presentes pretendesse fazer parte. Mas,
ninguém se manifestou.
O presidente da CLD, Patrick Sousa, tem sido uma
das pessoas diretamente envolvidas nesse trabalho, que tem à frente Adriana
Lopes, que até a noite desta segunda-feira (21) respondeu pela diretoria
provisória. Ele falou sobre a importância desse momento.
O empresário Judson Lira, tem sido um dos
baluartes, cobrindo a maioria das despesas feitas até agora, para ser ressarcido
depois que o sindicato estiver efetivamente criado. Ele falou de sua satisfação
pela evolução desse esforço coletivo.
Judson Lira |
Judson
Lira - Nós conseguimos, hoje. 21 de agosto, criar o SINDILOJAS, que abrange
a região geoeconômica de Itaituba, Jacareacanga, Rurópolis, Novo Progresso,
Trairão e Aveiro. E é com muito prazer de nós estamos participando desse
trabalho, que beneficiará o coletivo, onde as empresas associadas terão direitos
e deveres iguais.
Blog do Jota Parente - Marcelo Cajado é outro
empresário jovem que apoiou a criação desse sindicato de classe Ele disse como viu
a fundação do Sindicato dos Lojistas?
Marcelo Cajado - Vejo como
algo positivo, pois o que tem prevalecido até agora são decisões tomadas em
Belém, sem consulta aos empresários locais, que é quem sabe da demanda e das
necessidades locais. Só o fato de a gente decidir o que que é melhor para nós,
já é bom, porque agora só quem tem a ganhar é a população, tanto comercialmente,
quanto os funcionários. Os servidores do comércio tem o seu sindicato; agora, os
patrões tem o seu sindicato, o que faz com que possa haver negociação em pé de
igualdade. E com certeza, como a presidente já falou, nós não queremos tirar
direito de ninguém; o que a gente quer é negociar de igual para igual; a gente
não quer imposição, mas, negociação.
Blog do Jota Parente - Joelson Castro foi eleito
para o cargo de diretor para assuntos sindicais, função espinhosa. Mas, ele
disse que não vai estar sozinho...
Joelson Castro - Na
realidade, eu entendi que não é algo que eu vá defender isoladamente. Vamos
trabalhar em grupo, e uma vez que eu vou estar representando a entidade, eu vou
ter que estar juntamente com os associados abraçando a causa; então, não é algo
tão espinhoso assim, porque eu não vou falar isoladamente.
Quanto à criação do
SINDILOJAS, isso deve equilibrar um pouco essa relação de patrão e empregado no
que diz respeito à negociação salarial. Nós gostaríamos muito que houvesse essa
harmonização entre as duas partes. e não o que acontece hoje, onde nós como
empresários estamos mal vistos pela população, pelo empregado, achando inclusive
que estão sendo ludibriados, que estão perdendo
algum direito.
A ideia aqui não é,
de forma alguma, é deixar de pagar direito, pois como o nome já está dizendo, é
direito; então, a ideia é harmonizar as coisas para que fique bem afinado, bem
trabalhado para que inclusive o município cresça, pois hoje não está crescendo
mais porque a pessoa tem medo de admitir novos funcionários.
Blog do Jota Parente - O presidente da CLD, Patrick
Sousa, tem sido uma das pessoas diretamente envolvidas nesse trabalho, que tem
à frente Adriana Lopes, que até na noite desta segunda-feira (21) respondeu
pela diretoria provisória. Ele falou sobre a importância desse momento.
Patrick Sousa |
Patrick Sousa - Nós
estamos acompanhando esse processo desde o começo, porque estamos vendo a
necessidade do empresário, que hoje está participando no SINDILOJAS. Eu sempre
coloquei que a gente tem que se unir; as entidades têm que andar juntas, porque
o benefício será do empresário; então, entidade que anda sozinha, não vai muito
longe.
Hoje conseguimos
fazer com que as três (CDL, ACEII e SINDILOJAS) caminhem com os mesmos passos e
com o mesmo objetivo que é defender a classe empresarial, que promove a integração
regional de um modo geral. Essa luta é de vários municípios da região, para
fazer com que possamos falar a mesma língua em termos empresariais, em termos
de desenvolvimento.
Blog do Jota Parente – Adriana Lopes, presidente da
diretoria provisória, que conduziu esse trabalho árduo para fazer chegar até
esse momento da assembleia geral, na qual o SINDILOJAS foi criado, tudo que
tinha que ser feito em Itaituba, foi feito? A missão Itaituba está cumprida?
Adriana Lopes – Sim, essa
parte foi concluída com êxito. Fizemos a reunião de assembleia geral,
constituindo o sindicato; elegemos uma diretoria, e vamos agora dar o pontapé
inicial na segunda etapa, enviando toda a documentação para Brasília.
Sendo aprovado,
sendo reconhecido como SINDILOJAS, vamos poder dizer que o processo estará
finalizado, e vamos chamar a imprensa novamente para dizer que o SINDILOJAS vai
funcionar dia tal.
Pretendemos que até
o final desse mês, dia 31, já possamos estar com tudo pronto para enviar para
obtermos a sonhada Carta Sindical. Dentro de dois meses, aproximadamente,
estando com a documentação completa, sem nenhum erro, esperamos ter a
finalização em Brasília.
Os participantes da assembleia geral de fundação |
Em todas as minhas
falas tenho insistido que o SINDILOJAS vem para somar; vem para trazer o
equilíbrio. O SINDILOJAS vem para lutar pelo coletivo, para termos a convenção
regional, porque nós estamos à mercê de Belém, onde a realidade é a realidade
de uma capital, que é diferente da realidade de onde nós estamos hoje, no interior
do Pará.
Muitas obrigações
que nós já estamos cumprindo, não deveríamos cumprir. Como exemplo, cito o ticket
alimentação, que nós estamos cumprindo e que faz parte de uma realidade da
capital. Lá, na capital, os funcionários tem ticket alimentação porque a
situação é diferente; eles moram longe; eles não tem tempo para ir em casa e
voltar; aqui, não; nossos colaboradores tem duas horas para o almoço; vão em
casa e retornam para o trabalho. Então, é isso que nós queremos; lutar por uma
realidade que seja equilibrada.
Ficou decidido que
cada um dos 50 associados que fazem parte do recém-criado sindicato contribuirá
com um valor de aproximadamente R$ 400,00 para cobrir as despesas de criação do
mesmo, incluindo o ressarcimento do empresário Judson Lira.
Outra coisa que
ficou definida é que o SINDILOJAS optará por fazer acordos coletivos, em vez de
convenções coletivas. E qual é a diferença entre as duas coisas? Na convenção
coletiva, todos os lojistas, associados ou não do SINDILOJAS, beneficiam-se do
que for decidido; já quando se trata de acordo coletivo, os únicos amparados são
os associados a esse sindicato.
É possível que essa
decisão tenha o poder de convencer um considerável número de empresas cujos
donos não se interessaram em participar desse movimento, até agora. Talvez,
sentindo no bolso eles se convençam.
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