Artigo do advogado socioambiental Ismael Moraes
Sou
advogado militante, e só vivo da advocacia privada.
Prestando serviço profissional, representei
dois empresários na compra de um terreno, cujo vendedor é um cidadão titular de
uma Carta de Adjudicação da 5ª Vara Cível de Belém que lhe confere a
propriedade desse bem. Após analisar minuciosamente o processo e não encontrar
qualquer vício, orientei pela compra, e assumi a finalização do negócio, por
meio de procuração.
Esperava a chegada do veículo policial, até ver o advogado da parte contrária, quando sai do meu carro e o convidei para nos dirigirmos ao barraco e logo verificarmos se lá havia alguém. Após andar uns 40 metros, fui cercado pelo deputado federal Wladimir Costa e por vários outros elementos, bem coordenados, alguns bloqueando minha passagem e outros posicionando uns 3 (três) celulares para filmarem todos os ângulos em que eu estava.
Condições degradantes em que o deputado Wladimir mantém essa senhora no terreno que quer se apropriar contra a ordem judicial. |
Enquanto a filmagem não começava, fui ameaçado de
espancamento ao mesmo tempo em que diziam: “É isso é o que acontece quando não
se paga o Wlad!”. Nisso, tentei retornar imediatamente para o carro, sempre com
o bloqueio daquele assessor que fez a extorsão e do próprio deputado federal Wladimir
Costa, que passou a desferir uma gritaria tresloucada, acusando-me de querer
“roubar” a propriedade de um velho, desafiando-me a “debater” questões
jurídicas com ele, mas criando um grave constrangimento pessoal.
Fiquei
sabendo depois que boa parte dos delinquentes que me cercava ou filmava, como o
referido assessor Pedro Jorge da Costa Lima, participa dos crimes do deputado
federal Wladimir Costa, e responde na Justiça a diversas acusações de desvio de
recursos públicos destinados à educação e à saúde do povo paraense.
Apesar de
não ter conta no Facebook, fiquei sabendo da grande quantidade de montagens
ofensivas que o deputado federal fez em cima de fotos e filmagens sobre mim.
Quando
fui de tarde contar ao diretor da DIOE o que aconteceu, ele enviou-me as
fotografias tomadas pelos agentes policiais que foram ao terreno baldio,
mostrando o barraco sub-humano e a senhora miserável mantida ali em condições
análogas a de escravo, talvez por ordem do próprio deputado federal Wladimir
Costa, que quer ser o dono do terreno ou apenas está tentando aproveitar mais
uma oportunidade para extorquir.
Além das
ações indenizatórias, darei especial atenção às medidas criminais para tentar
extirpar da vida pública esse tumor canceroso, imundo, corrupto, debochado e
que é a quintessência de todo o mal que existe na vida política brasileira.
A
fotografia feita pela Polícia das condições miseráveis da idosa refletem a
degradação a que grande parte do povo brasileiro chegou por obra das extorsões
e dos desvios que imundícies como o deputado federal Wladimir Costa praticam a
toda hora.
Fonte: RG
15/O Impacto
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