Peninha
propõe que a Câmara autorize do Poder Executivo a promover a privatização do
serviço de distribuição de água para distritos, vilas e residenciais do
município.
Alguns
vereadores, convidados para reuniões em residenciais, já adiantaram que o tema
foi recebido com restrições, pois a maioria se manifestou contrária a essa
possibilidade.
Tem
gente tratando do assunto como se já uma lei já estivesse em vigor.
Nesta
segunda-feira, a partir de sete horas da noite, uma audiência pública provocada
pelo vereador Davi Salomão, presidente da comissão, vai ser a oportunidade
certa para discutir em todos os detalhes o projeto de lei, e de tirar todas as
dúvidas.
A
priori, a ideia parece boa.
É
importante que se entenda, que se trata de uma proposta de autorização para a
prefeitura licitar esse serviço fundamental, caso haja consenso.
O
que se deve ter em mente, é que esse paternalismo do poder público, em todos os
níveis, de bancar um monte de coisas na base do 0800 vai cedendo lugar à profissionalização
da administração pública, mesmo que, no Brasil, especialmente no Norte do País,
isso ainda caminhe mais devagar do que deveria avançar.
A
terceirização é um caminho irreversível nos serviços públicos onde isso é
possível, e a maioria dos exemplos tem sido positivos, pois, o governo, em
qualquer nível, costuma não ser um bom gerenciador.
Enquanto
a iniciativa privada trabalha visando a otimizar os custos e a qualidade do
serviço que presta, no poder público ocorre o inverso, pois o desperdício,
aliado à corrupção deteriora a qualidade.
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