As
redes sociais são uma realidade recente com a qual a maioria das pessoas já
convive. Tem uma inegável influência no comportamento da sociedade, ainda com
poucos estudos a respeito do grau de sua interferência, tanto para o bem,
quanto para o mal. Mudou paradigmas comportamentais, tanto individuais, quanto
sociais.
Facebook, Instagram, Linkdln,
Twitter, WhatsApp, Facebook Messenger, YouTube, Snapchat, Google+ e Pinterest,
nessa ordem, são as dez mais conhecidas e mais usadas no Brasil.
Um ranking do portal de estatísticas Statista demonstrou
que o Facebook é a rede social com maior
número de acessos em todo o mundo. Além disso, a plataforma também é dona de
outros três serviços que compõem o ranking das cinco mais usadas.
A pesquisa
foi feita com dados divulgados pelas próprias plataformas sobre o número de
usuários ativos por mês e inclui as informações mais recentes, obtidas no
período entre dezembro de 2016 e julho de 2017.
De acordo
com o levantamento feito pelo Statisa, o Facebook reina e ocupa a primeira
posição, com 2 bilhões de usuários ativos por mês. Em seguida estão o WhatsApp (1,3 bilhão), Messenger (1,2 bilhão), WeChat (938 milhões) e Instagram (700 milhões) completando a lista.
Destes,
apenas o penúltimo não pertence ao grupo de Mark Zuckerberg, e sim à chinesa Tencent, que também é dona do sexto
lugar, o Qzone ,
rede social com força na China e possui 632 milhões de usuários ativos.
Quem costuma
ler os meus escritos deve estar se perguntando porque motivo estou gastando
meus neurônios escrevendo sobre esse assunto. É que estamos tão escravizados
por essas mídias sociais, uns mais, outros menos, que nem nos damos conta de
que com elas, em vez de termos passado a ter o poder em nossas mãos,
tornamo-nos reféns desse imenso Big Brother, conforme já previra George Orwell,
no seu profético livro 1984, de 1949.
Somos
vigiados pelo Grande Irmão quando acessamos a internet e o mundo passa a ter
conhecimento de quem somos, onde vivemos, o que fazemos, através do Internet
Protocol (IP) do nosso computador, ou pelo celular. Temos a doce ilusão de que
ao comprarmos um antivírus estamos seguros e imunes a invasões. Melhora nossa
proteção, mas, não nos livra dos perigosos hackers espalhados pelo mundo
inteiro, dos quais a Rússia é o paraíso.
A
comunicação é em tempo real e dependendo do que é comunicado, as consequências
são imprevisíveis. Isso, repito, pode ser, para o bem ou para o mal. Por isso é
preciso vigiar para se fazer bom uso dessas ferramentas que muito mais do que o
Rádio e da TV, vieram para encurtar distâncias e economizar tempo, desde que
usadas de forma adequada.
Mas, por
que cargas d’agua eu estou tratando desse assunto?
O que me
motivou foi uma parte do discurso do vereador Júnior Pires (PSC), quarta-feira
(16/05), quando bastante irritado ele se referiu ao mau uso das redes sociais,
de modo particular o WhatsApp, que tem sido muito utilizado para criticar os
agentes públicos. Mas, criticar é uma coisa salutar, pois quem é agente público
é vidraça, e quem está do outro lado é estilingue.
Criticar
pode e deve; criticar ajuda a consertar o que não estiver funcionando bem, mas,
criticar não é sinônimo de esculachar, ofender, detratar, etc... É disso que o
vereador falou, da esculhambação gratuita com o único e precípuo objetivo de
ofender algum desafeto, principalmente os políticos. Ninguém, nem mesmo os
políticos, tão em baixa neste país, merecem ser vítimas de acusações torpes
destituídas de fundamentação.
Por fim, lembro aos que se escondem por trás de uma
tela, que usar
a internet, celular e outros meios de comunicação para ofender ou prejudicar o
outro é crime. A prática é conhecida como Cyberbullying e pode acarretar
processos tanto no campo cível, com dano moral, quanto na área criminal, como
injúria, calúnia e difamação. Em qualquer manifestação, embora haja o direito constitucional
da liberdade de expressão, é preciso controlar os excessos, que podem ser
constituídos em atos criminalmente imputáveis.
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