sexta-feira, julho 27, 2018

Começa em Agosto a Nova Promoção das Entidades (CDL, ASEII e SINDLOJAS) Para o Comércio Local

O comércio de Itaituba ainda não sentiu os efeitos do sempre esperado verão, quando é retomada a produção de ouro, metal precioso que ainda é responsável por grande parte do dinheiro que circula na economia local.

A inadimplência é grande, e quando se observa o quantitativo de clientes que não pagaram suas contas nos últimos oito anos, o número é assustador, pois passa de 40 mil.

A escassez de dinheiro circulando é evidente.
O presidente da CDL, Patrick Souza, falou à reportagem do blog sobre essa questão.

PatrickPrimeiro foi a situação do próprio no garimpo que deu uma parada muito grande por causa dessas ações do governo que vieram para dentro do município e na região do Tapajós, o segundo ponto é uma falta de política pública voltada para o comércio local. A gente precisa analisar junto com o governo municipal, uma estratégia para que as compras da prefeitura, na sua totalidade, sejam feitas dentro do município para que possa gerar emprego e renda. Quando eu compro no município, eu gero emprego, eu gero renda, eu o gero imposto, e todo mundo sai ganhando.

Eu entendo que precisamos sentar para discutir isso, mas não se vê nenhum movimento por parte dos governos, nenhum incentivo para os comércios de Itaituba. Não não se vê a Diretoria de Comércio funcionando, não ocorrem reuniões para que possam vir fortalecer o comércio local, ficam somente as entidades tentando encontrar maneiras para esse fim.

Blog do JP – A promoção Raspadinha Premiada deu uma impulsionada nas vendas nas lojas que aderiram, tem alguma nova promoção à vista?

Patrick Sim, nós temos uma promoção que Inicia agora em agosto vai até janeiro. É até curioso falar sobre essa promoção, cujo título é: Por que é eu amo Itaituba, eu compro aqui; eu amo Itaituba, eu deixo a cidade limpa; eu amo Itaituba, eu valorizo o comércio local; eu amo Itaituba, eu respeito o meu vizinho, então, essa campanha das entidades será voltada para a conscientização da importância de comprar dentro do município.

Vai ser lançado agora em agosto; já vamos começar; estão sendo preparados todos os pacotes que vão ser distribuídos no comércio local. Nós vamos ter seis meses falando sobre a importância de amar o município Itaituba, a importância de valorizar o comércio. As entidades (CDL, ASEII e SINDILOJAS) estão trabalhando nesse sentido. Vamos mostrar realmente o que nós queremos dentro desse município. Uma cidade melhor, uma cidade bem mais desenvolvida, e para isso nós precisamos conscientizar, primeiramente, a nossa população, depois, o poder público.

A gente espera que realmente esse verão venha e traga o aquecimento dentro do comércio de Itaituba, e torcemos para que isso aconteça. O que nos deixa muito triste é ver as frentes que estão indo a Brasília, deixarem o comércio de fora; o comércio tem que estar junto com a classe garimpeira, mas, a gente, infelizmente, não foi convidado para nenhuma reunião; nenhuma entidade empresarial foi convidada para juntos contribuirmos para juntos resolvermos os problemas.

Blog do JP – E a questão da Taxa de Iluminação Pública?

Patrick - Essa questão da Taxa de Iluminação Pública gerou um debate muito grande, mas, até agora, sem que avançássemos. Nós recorremos, já faz algum tempo, ao Ministério Público para que o mesmo viesse a tomar providências. Até o momento nós não tivemos nenhum retorno. Encaminhamos mais um ofício para que se torne pública essa em manifestação. Estamos aguardando mais um pouco. Os valores são absurdos. Nós temos empresários que pagam R$ 6.000,00 somente de Iluminação Pública. Isso traz um prejuízo para as empresas e também para o próprio município, que deixa de empregar mais gente.

Essa luta vai continuar, porque são os empresários que mantém ainda esse município de
pé e não podem pagar taxas tão elevadas. São 35 mil residências dentro do município,
com 12 mil pontos de iluminação pública, com valor arredado na ordem de R$ 700 mil por mês.

Vamos lutar até a última consequência para que traga de volta o respeito fiscal ao comércio local. Recorremos ao Ministério Público e acreditamos que na esfera da Justiça a gente consiga encontrar uma solução para esse problema.

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