A ausência das autoridades no controle da criminalidade foi repudiada pelo cabo Francisco Xavier, diretor da Associação da Associação Nacional de Cabos e Soldados e Bombeiros - Região Norte.
Para Xavier, os policiais estão “pagando pelo aumento da criminalidade e pela omissão do Governo. Tá todo mundo de braços cruzados enquanto nossos colegas estão perdendo a vida”, criticando o pouco efetivo, as más condições de trabalho e a baixa remuneração dos PMs.
O Pará não é só o segundo Estado com maior número de policiais assassinados, como também carrega o alarmante número de agentes de segurança mortos de janeiro a julho. Além de 33 PMs, dois policiais civis, dois agentes prisionais e três guardas municipais foram assassinados em 2018.
PM desconsidera atentado contra policiais
Dois policiais mortos, um ferido e uma viatura alvo de tiros de criminosos. Esses foram resultados de ocorrências que envolveram policiais militares no Pará no final de semana. Mesmo assim, a Polícia Militar do estado desconsidera a afirmação de atentado contra policiais nos casos registrados.
“Na maioria das ocorrências existia em curso ações de policiamento preventivo e empregadas repressões necessárias. A excepcionalidade foi o caso do sargento Renato Alves, vítima de latrocínio ocorrido na noite de ontem (21), em Barcarena, mas que originou uma operação para a prisão dos envolvidos”, informou a PM, através de nota.
Audácia dos criminosos até dentro de banco em Belém
Um caso recente mostrou que a insegurança está em todos os lugares. Um vigilante morreu após ser baleado durante uma tentativa de assalto dentro de um banco em que trabalhava, localizada no cruzamento da avenida Almirante Barroso, no bairro do Marco, em Belém.
Antônio Sérgio de Oliveira foi baleado no rosto após ser rendido por três criminosos que entraram na agência com um simulacro de arma e fugiram após o crime, levando a pistola do vigilante.
(DOL)
----------------------------------
Comentário do blog: O governo do Estado, faz tempo que está completamente perdido no controle da segurança pública no Pará. Porém, tão grave quanto isso é o silêncio e a omissão do governador Simão Jatene, a quem cabe a iniciativa de providências que seus subalternos devem seguir.
Jatene parece viver noutro mundo, noutro planeta, ou então não está nem aí para a carnificina que está acontecendo no estado que deveria governar, o qual está desgovernado.
Ano passado foram mortos 34 policiais militares no Pará durante os doze meses de 2017. Este ano, antes de terminar julho, já foram assassinados 33 PMs.
A bandidagem discute a encomenda de mortes de PMs pelo zap, como se estivesse acertando a compra de um objeto de pouco valor.
Ser policial militar no estado do Pará, hoje em dia, é encarar uma das profissões de maior risco em todo o Brasil. E se for na capital, ou em Ananindeua, o perigo é muito maior, porque a grande maioria dos assassinatos ocorre lá.
Quem vive em Belém e em Ananindeua, vive com medo, e se for policial militar, com certeza o medo é maior, porque esses profissionais que arriscam a vida para proteger a sociedade, por total inércia do governo de Simão Jatene, já não conseguem nem mesmo se proteger. Mas, para o governador, o Pará vai muito bem obrigado. Na verdade, o Pará vai indo aos tropeços, muito mal governado.
Jota Parente
Nenhum comentário:
Postar um comentário