O clima esquentou, hoje, na Câmara Municipal, durante a audiência pública para discutir a questão das casas não ocupadas nos residenciais do programa Minha, Casa Minha Vida, problema que existe desde que o Residencial Vale do Piracanã foi inaugurado.
A audiência pública foi solicitada pelo vereador Diego Mota, que teve requerimento aprovado nesse sentido. E foi ele quem recebeu do presidente da Casa de Leis, Vereador João Bastos Rodrigues, a incumbência de presidir os trabalhos.
Sabrina Marques, da Caixa |
São em torno de 90 casas que não estão sendo ocupadas por seus proprietários.
Toda vez que surge alguma informação sobre fiscalização no local, os donos mudam-se para as casas, onde ficam por alguns dias enquanto a poeira baixa. Depois, as casas voltam a ficar fechadas.
De Santarém, vieram a diretora do setor de habitação da Caixa Econômica Federal, Sabrina Marques da Silva e a coordenadora do referido setor, Kelen Pinheiro.
Foi Sabrina quem falou em nome da Caixa, usando a tribuna durante cerca de trinta minutos para discorrer sobre detalhes do programa.
Quando chegou a hora das perguntas, subiu o tom, e o clima chegou a ficar tenso entre Sabrina e o vereador Peninha, que falou em invasão das casas cujos donos não moram nelas e estão desocupadas.
Os dois chegaram a bater boca, mas, no final o presidente dos trabalhos, vereador Diego Mota, considerou o resultado positivo.
Peninha disse ao blog, que a Caixa demorou muito a atender o pedido da Câmara para discutir esse problema, e que vai continuar cobrando de quem direito, tanto da própria instituição bancária, quanto do governo do município na parte que lhe compete.
Ficou definido pela diretora de habitação, que o setor de habitação da prefeitura terá o prazo de trinta dias para fazer um levantamento completo do total de casas que não tem moradores.
Após esses trinta dias, de posse do levantamento feito pela administração municipal, a Caixa, através do seu setor jurídico, terá sessenta dias para decidir o caminho a ser tomado.
Os casos em que houver decisão no sentido de retomada do imóvel, caberá ao setor de habitação da prefeitura decidir quem vai ocupá-lo.
As dependências da Câmara Municipal ficaram completamente tomadas por pessoas que reivindicam o direito de ganhar uma casa do programa Minha Casa, Minha Vida.
Quiçá, de fato essa audiência pública dê o resultado esperado, pois tem muita gente que não precisava, mas, ganhou uma casa do programa.
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