A vida imita a arte da pior maneira possível
Um
crime chocou a cidade de Petrópolis, na região serrana do Rio de
Janeiro. Uma filha de 21 anos, com ajuda do namorado, teria matado a
mãe por dinheiro e o crime seria perfeito não fosse um detalhe
provocado pela própria filha. A história envolve Paloma Botelho
Vasconcellos, de 21 anos, que é suspeita de matar a própria mãe,
Dircilene Botelho, de 51 anos.
Em
depoimento à Polícia, Paloma disse que foi persuadida pelo
namorado, Gabriel Neves, de 26 anos, a cometer o crime, que teria
como objetivo herdar os bens da senhora morta. Até então, o crime
poderia ser perfeito, não fossem câmeras escondidas, instaladas no
quarto da vítima.
Tudo
porque a mãe já suspeitava estar sendo roubada pela filha.
Dircilene pediu para o atual companheiro instalar os dispositivos de
segurança que acabaram sendo decisivos na elucidação do crime.
A
morte da empresária, que tinha uma floricultura em um bairro de
classe média da cidade, aconteceu na última quinta-feira (5). Todos
acreditavam, até então, tratar-se de uma morte natural por embolia.
Entretanto, ao revisar as imagens, o comerciante Manuel da Silva,
ex-companheiro da vítima notou que não se tratava de uma morte
natural e sim, de um assassinato.
Na
novela Segundo Sol, da Globo, a personagem Laureta, interpretada por
Adriana Esteves, matou há algumas semanas seu capataz, Galdino, com
uma injeção de ar. Não era a primeira vez que a mulher fazia isto
e já tinha experiência em matar sem vestígios.
O
homem acabou morrendo (na ficção) com uma embolia pulmonar e não
deixou pistas sobre o assassinato.
Assim
também teria acontecido neste caso em Petrópolis. O casal teria se
inspirado na cena da novela para acabar com a vida da empresária. Ao
confessar o crime, a jovem explicou que foi convencida pelo namorado
a matar a mãe para que eles herdassem a fortuna dela.
Ainda
em depoimento à polícia, Paloma revelou que primeiro usou formol
para desmaiar a mãe, depois, com um saco plástico a asfixiou.
Entretanto, para despistar a polícia, ela ainda injetou uma ampola
de ar na mãe, causando embolia pulmonar e disfarçando o crime. "A
Paloma admitiu no depoimento que, como a mãe ainda se mexia depois
da asfixia, usou a injeção da Laureta para matá-la", contou o
investigador do caso.
Paloma
tinha brigas constantes com a mãe e passava por um tratamento
psiquiátrico, conforme apurou a polícia.
(Com
informações de TV Foco)
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