quinta-feira, outubro 11, 2018

Inspirada em cena da novela Segundo Sol, filha mata mãe com injeção de ar

Inspirada em cena da novela Segundo Sol, filha mata mãe com injeção de ar (Foto: )
A vida imita a arte da pior maneira possível
Um crime chocou a cidade de Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro. Uma filha de 21 anos, com ajuda do namorado, teria matado a mãe por dinheiro e o crime seria perfeito não fosse um detalhe provocado pela própria filha. A história envolve Paloma Botelho Vasconcellos, de 21 anos, que é suspeita de matar a própria mãe, Dircilene Botelho, de 51 anos.
Em depoimento à Polícia, Paloma disse que foi persuadida pelo namorado, Gabriel Neves, de 26 anos, a cometer o crime, que teria como objetivo herdar os bens da senhora morta. Até então, o crime poderia ser perfeito, não fossem câmeras escondidas, instaladas no quarto da vítima.
Tudo porque a mãe já suspeitava estar sendo roubada pela filha. Dircilene pediu para o atual companheiro instalar os dispositivos de segurança que acabaram sendo decisivos na elucidação do crime.
A morte da empresária, que tinha uma floricultura em um bairro de classe média da cidade, aconteceu na última quinta-feira (5). Todos acreditavam, até então, tratar-se de uma morte natural por embolia. Entretanto, ao revisar as imagens, o comerciante Manuel da Silva, ex-companheiro da vítima notou que não se tratava de uma morte natural e sim, de um assassinato.
Na novela Segundo Sol, da Globo, a personagem Laureta, interpretada por Adriana Esteves, matou há algumas semanas seu capataz, Galdino, com uma injeção de ar. Não era a primeira vez que a mulher fazia isto e já tinha experiência em matar sem vestígios.
O homem acabou morrendo (na ficção) com uma embolia pulmonar e não deixou pistas sobre o assassinato.
Assim também teria acontecido neste caso em Petrópolis. O casal teria se inspirado na cena da novela para acabar com a vida da empresária. Ao confessar o crime, a jovem explicou que foi convencida pelo namorado a matar a mãe para que eles herdassem a fortuna dela.
Ainda em depoimento à polícia, Paloma revelou que primeiro usou formol para desmaiar a mãe, depois, com um saco plástico a asfixiou. Entretanto, para despistar a polícia, ela ainda injetou uma ampola de ar na mãe, causando embolia pulmonar e disfarçando o crime. "A Paloma admitiu no depoimento que, como a mãe ainda se mexia depois da asfixia, usou a injeção da Laureta para matá-la", contou o investigador do caso.
Paloma tinha brigas constantes com a mãe e passava por um tratamento psiquiátrico, conforme apurou a polícia.
(Com informações de TV Foco)

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