sábado, outubro 06, 2018

Missão cumprida, como profissional e como cidadão

Creio que consegui cumprir bem o meu papel de cidadão e de jornalista no transcurso do processo eleitoral que tem seu ápice com a votação e a apuração, neste domingo, 7 de outubro.


Como é do meu feitio, mantive o bom nível nos veículos de comunicação à minha disposição, como o blog do Jota Parente, a página do blog, no Facebook, na Alternativa FM, no Jornal do Comércio e no meu grupo de WhatsApp.
Houve momentos que publicações feitas por quem apoia esse ou aquele candidato chegaram a fazer os dedos coçarem para responder com certa rispidez e, até cheguei a escrever algumas respostas, como ocorreu ontem, mas, talvez os anos vividos tenham ajudado a me conter e apagar o que havia escrito, pois, certamente me arrependeria mais tarde, porque sempre defendi que campanhas políticas devem se decidir na discussão de ideias, nunca, tendo o achincalhe e a calúnia como pontos mais importantes.
Não voto em qualquer nome e não voto somente em candidatos cujas ideias vão de encontro aos meus princípios democráticos.
E no Brasil, infelizmente, por culpa do sistema político, os partidos perderam a credibilidade faz muito tempo, o que faz com que a maioria vote em pessoas, porque os eleitores não se identificam com os programas dos partidos, que não são seguidos nem mesmo pelos que se elegem.
Nessa eleição, a Cláusula de Barreiras aprovada na Reforma Eleitoral do ano passado pode fazer desaparecer alguns partidos, talvez uns quatorze.
Se isso acontecer, além dos outros benefícios que o País poderá ter no caso de acertarmos na mão, já será um grande avanço para nossa jovem democracia se nos livramos de alguns dos nanicos de aluguel.
Entendo que amadurecemos. Tivemos alguns percalços, como o atentado contra um dos presidenciáveis. Houve temor pelo que poderia vir depois. Veio a ordem no lugar do caos ameaçador. Ponto para nosso Brasil.
Vamos em ordem para as urnas, neste domingo. É a mais importante eleição desde que os civis voltaram ao poder em 1985. Ninguém duvida disso. Nós é que decidiremos. Se acertarmos, o País deverá continuar no caminho da retomada do crescimento. Se errarmos, só Deus sabe o que será de nós e do nosso Brasil. Pense, pese e vote com consciência.
De minha parte, estou tendo a oportunidade de participar de votar pela vigésima quarta vez, uma vez que comecei a minha vida de eleitora na eleição de 1970. Como no Brasil temos eleições de dois em ois anos, lá se vão vinte e quatro eleições, pois, mesmo no tempo da ditadura militar, mesmo que eleição fosse um faz de contas, as eleições continuaram acontecendo de dois em dois anos.
Bom domingo a todos, e boa votação.
E viva o Brasil e a nossa democracia.

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