Levantamento CNT/MDA mostra ainda que, entre os entrevistados que votaram em Bolsonaro, 70,4% dizem estar satisfeitos e 7,6%, arrependidos
Correio
Braziliense - Pesquisa do instituto MDA
divulgada nesta terça-feira (26/2) mostra que 38,9% dos brasileiros avaliam positivamente
o governo Bolsonaro. A avaliação é regular para 29% e negativa para 19%. Outros
13% não souberam opinar.
O estudo, encomendado pela Confederação Nacional do
Transporte (CNT), ouviu 2.002 pessoas em 137 municípios de 25 unidades da
Federação. A margem de erro é de 2,2 pontos e o nível de confiança é de 95%.
Entre os
entrevistados, 82,7% afirmaram ter votado em Jair Bolsonaro. Desses, 70,4%
disseram estar satisfeitos com o voto, 15,9% se consideraram muito satisfeitos
e 7,6% declararam estar arrependidos. O novo governo é melhor do que o anterior
— de Michel Temer — para 55,4% dos entrevistados. Já 24,3% consideram que não
houve mudança e outros 8,7% avaliam que a situação piorou. Em comparação com a gestão
de Dilma Rousseff, a percepção é de que o país melhorou para 55,9%, está pior
para 19,4% e igual para 14,5%.
Segurança
A
principal expectativa para o governo Bolsonaro é em relação à segurança
pública. Para 53,3% dos entrevistados, a área vai melhorar nos próximos seis
meses. A geração de emprego aparece em segundo lugar, com 51,3% acreditando em
uma melhora a curto prazo. Em relação aos desafios, a saúde desponta como
principal obstáculo, sendo indicada por 42,3% dos entrevistados.
Das
medidas já adotadas por Bolsonaro, o salário mínimo em R$ 998 foi o que contou
com menor aprovação, sendo rejeitada por 66,9% dos entrevistados. A
flexibilização da posse de armas, por sua vez, dividiu opiniões. O decreto foi
aprovado por 42,9% da população e desaprovado por 52,6%.
Por fim,
em relação aos escândalos envolvendo o governo, 58,3% afirmaram estar
acompanhando o caso do ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência Gustavo
Bebianno. Desses, 54,5% consideraram sua demissão justa e 73,3% acreditam que Carlos
Bolsonaro influenciou na decisão. Sobre os filhos do presidente, aliás, 56,8%
acreditam que Flávio, Carlos e Eduardo estão interferindo nas decisões do pai.
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